03 out, 2019
Para consumo nacional o Benfica tem chegado, mas quando a sua equipa é chamada a competir na Liga dos Campeões Europeus os pesadelos do passado recente voltam a atormentar a família encarnada.
Por cá, as exibições do campeão nacional têm sido pouco convincentes, e para isso basta recordar o mais recente jogo com o Vitória de Setúbal, mas continuam a salvar-se os resultados que colocam a equipa no primeiro lugar da classificação em parceria com o seu mais forte rival da atualidade, o Futebol Clube do Porto.
Porém, na Europa, sucedem-se as desilusões. Depois de ter perdido na jornada inaugural da Champions, no seu próprio estádio, frente aos alemães do Leipzig, o resultado de ontem à noite em S. Pettersburgo voltou a acender as luzes que indiciam perigo.
Deslizes incompreensíveis da defesa concebida por Bruno Lage deram origem a uma vitória merecida do Zenit que, coletivamente, não mostrou ser superior ao conjunto português.
Mas a verdade é que, neste momento, o campeão português continua sem pontuar, situação demasiado grave que pode ajudar a comprometer o futuro. Ou seja, corre-se o risco de uma campanha semelhante àquela de que foi protagonista Rui Vitória na qualidade de treinador.
Por treinador: Bruno Lage também começa a ser alvo de alguma contestação.
As mudanças introduzidas na equipa, sobretudo na Liga dos Campeões, que até agora continuam sem resultar, suscitam alguma apreensão no seio da família benfiquista.
A próxima jornada ainda vem longe, mas convirá desde já acautelar o jogo que segue, com os franceses do Lyon, cujo desfecho pode ser determinante e suscetível de influenciar o comportamento do Benfica em todas as competições.