03 out, 2019 - 21:04 • Isabel Pacheco
O Bloco de Esquerda (BE) quer 3% do PIB para a ciência. A proposta foi defendida por Catarina Martins, esta quinta feira, durante um encontro com investigadores do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto (I3´s).
O pano de fundo da reunião foi a precariedade, a mesma, disse a líder do BE, que faz de quem trabalha na investigação no nosso país os “elos mais fracos” da ciência.
Durante a visita ao Instituto, Catarina Martins ouviu pedidos e exigências. A primeira foi atirada por Raquel Seruca. A investigadora que quer “fazer florestas no país”, pediu que o BE plante ideias para a ciência para os próximos anos.
“Quero-vos no Governo a ter essas ideias. Têm essa responsabilidade. Não se ponham de fora”, avisou a investigadora.
O momento foi também de prestações de contas. A líder bloquista foi questionada sobre “a influência” que o partido teve “no Ministério da Ciência”. Em resposta, Catarina Martins reconheceu um dos “enormes défices nos últimos quatro anos foi o investimento”. “Não conseguimos influenciar a políticas públicas como gostaríamos na parte do investimento”, conclui.
Reconhecida a responsabilidade na falha da “Geringonça” no que toca à ciência, Catarina Martins apontou como prioridade para a próxima legislatura o reforço do orçamento da ciência para 3% do PIB.
Para a coordenadora do Bloco, só com investimento se pode combater a precariedade. “Estamos convencidos que não se resolve a precariedade das instituições, se não se resolver a precaridade de quem trabalha nas instituições todos os dias”, defendeu Catarina Martins.
“Um vinculo laboral nunca tirou a ninguém a capacidade de fazer os projetos tosos. Tira é a uma instituição a capacidade de pensar e projetar as pessoas e os seus direitos”, concluiu.
BE quer 3% do PIB para a ciência
O Bloco de Esquerda (BE) quer 3% do PIB para a ciência. A proposta foi defendida por Catarina Martins, esta quinta feira, durante um encontro com investigadores do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto (I3´s).
O pano de fundo da reunião foi a precariedade, a mesma, disse a líder do BE, que faz de quem trabalha na investigação no nosso país os “elos mais fracos” da ciência.
Durante a visita ao Instituto, Catarina Martins ouviu pedidos e exigências. A primeira foi atirada por Raquel Seruca. A investigadora que quer “fazer florestas no país”, pediu que o BE plante ideias para a ciência para os próximos anos.
“Quero-vos no Governo a ter essas ideias. Têm essa responsabilidade. Não se ponham de fora”, avisou a investigadora.
O momento foi também de prestações de contas. A líder bloquista foi questionada sobre “a influência” que o partido teve “no Ministério da Ciência”. Em resposta, Catarina Martins reconheceu um dos “enormes défices nos últimos quatro anos foi o investimento”. “Não conseguimos influenciar a políticas públicas como gostaríamos na parte do investimento”, conclui.
Reconhecida a responsabilidade na falha da “Geringonça” no que toca à ciência, Catarina Martins apontou como prioridade para a próxima legislatura o reforço do orçamento da ciência para 3% do PIB.
Para a coordenadora do Bloco, só com investimento se pode combater a precariedade. “Estamos convencidos que não se resolve a precariedade das instituições, se não se resolver a precaridade de quem trabalha nas instituições todos os dias”, defendeu Catarina Martins.
“Um vinculo laboral nunca tirou a ninguém a capacidade de fazer os projetos tosos. Tira é a uma instituição a capacidade de pensar e projetar as pessoas e os seus direitos”, concluiu.