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Cristiano Ronaldo já pensa no adeus aos relvados. "Quem sabe o que acontecerá num ano ou dois?"

01 out, 2019 - 10:12 • Redação

O internacional português termina contrato com a Juventus em 2022. Quando deixar o futebol, quer ser o "número um" dos negócios.

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O final da carreira de Cristiano Ronaldo pode estar mais próximo que o esperado. Numa entrevista ao "SPORTbible", publicada esta terça-feira, o internacional português assumiu que já pensa no que fará fora dos relvados e não põe de lado dizer adeus aos relvados dentro de um par de anos, por exemplo, quando o contrato com a Juventus terminar, em 2022.

"Continuo a adorar o futebol. Adoro entreter os adeptos e as pessoas que amam o Cristiano. Não importa a idade, é uma questão de mentalidade. Nos últimos cinco anos, comecei a gostar deste processo de me ver fora do futebol, por isso, quem sabe o que acontecerá no próximo ano ou dois?", questionou.

Longe do futebol, o sonho de Cristiano Ronaldo é tornar-se o melhor de sempre dos negócios. A dedicação do avançado da Juventus nos treinos, em que é o primeiro a entrar e o último a sair, ganha, assim, outros contornos: "Não sou obcecado pelo treino, sou obcecado pelo sucesso, o que é completamente diferente."

"Até os CEO's de grandes empresas estão sempre motivados e têm de trabalhar duro para conseguirem coisas boas", sustentou.

Atingir glória igual como homem de negócios

Ronaldo sabe que a experiência e conhecimento que tem, no que toca aos negócios, não é, de todo, equiparável àquilo que pode fazer com uma bola de futebol, que o levou à conquista de cinco Bolas de Ouro. Portanto, está disposto a aprender, sem se deixar abater pea pressão.

"O que importa é a forma como lidas com a pressão. Tens de confiar em ti. No futebol, tenho maior controlo. Sei o que consigo fazer. No negócio, é mais difícil, dependes de outras pessoas. Mas eu tenho uma boa equipa. Será um desafio", reconheceu.

A questão, frisa o "SPORTbible", é só uma: conseguirá Cristiano Ronaldo replicar o sucesso alcançado no futebol na sua aventura pelo mundo dos negócios?

"Foram precisos muitos anos de trabalho duro, dedicação e paixão para atingir o que atingi no futebol. Fora do futebol, ainda não estou nesse patamar, mas sou um homem competitivo e não gosto de ser o número dois ou o número três. Quero sempre ser o número um. E vou fazê-lo, 100%", afiançou o capitão da seleção nacional.

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