27 set, 2019 - 13:35 • Teresa Paula Costa
A Igreja não deve utilizar as redes digitais para chegar aos jovens que estão afastados, mas para mostrar como a fé faz os católicos felizes.
A mudança de perspetiva é defendida por Paulo Salgado, docente da Universidade do Minho, que participou esta sexta-feira nas jornadas de comunicação organizadas pelo Secretariado Nacional das Comunicações Sociais e pela Rede Mundial de Oração pelo Papa.
Para o professor universitário, “se nós mostrarmos o que fazemos, mostrarmos o bom ambiente, o crescimento a nível pessoal, o que significa fazer parte e que nos leva a fazer e a criar; se eu tiver amigos que estão a fazer parte disso e que aparecem nessas fotografias e os vejo felizes, eu era capaz de pensar que talvez queira fazer parte disso.”
Para Paulo Salgado a estratégia muitas vezes seguida pelos católicos nas redes está errada. “Às vezes queremos procurar os que ainda não fazem parte, sem mostrar aquilo que significa fazer parte”.
“Mostrar a esses jovens o que significa fazer parte, passa também por nutrir os relacionamentos que temos dentro do grupo, porque essa energia e essa emoção é que são contagiantes e o melhor que temos para oferecer a quem não faz parte é dizer-lhes que temos algo aqui de que se calhar iriam gostar.”
Subordinadas ao tema: “O poder da imagem”, as jornadas terminam esta tarde com a realização de vários workshops.