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Reações. Socialista aplaudem fim do "poder absoluto do PSD na Madeira"

22 set, 2019 - 19:56 • Redação

PSD Madeira diz que continua a ser a força política liderante no arquipélago e quer "oferecer uma solução estável de governo".

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Acabou o poder absoluto do PSD na Madeira, afirma a secretária-geral adjunta do PS, Ana Catarina Mendes, numa reação às projeções após o fecho das urnas.

De acordo com a projeção avançada pela RTP, pelas 19h00, o PSD vence com 37% a 41% dos votos e falha a maioria absoluta por um deputado. O PS cresce em relação a 2015 e pode chegar aos 21 deputados.

“Hoje, acabou o poder absoluto na Madeira ao fim de 43 anos", a confirmarem-se as projeções de que o PSD falha a maioria absoluta, declarou Ana Catarina Mendes, numa declaração aos jornalistas na sede do PS, em Lisboa.

A dirigente nacional do PS destaca que este será "o melhor resultado de sempre do PS" em eleições para assembleia regional da Madeira e a quebra da abstenção.

"PSD mantém-se como partido liderante"

Numa primeira reação às projeções, José Tranquada Gomes, do PSD Madeira, afirma que "há uma evidência: o PSD mantém-se como partido liderante na Madeira".

O PSD deverá perder a maioria absoluta pela primeira vez em 43 anos. O dirigente do PSD espera que "no fim do dia o partido possa estar em condições de oferecer uma solução estável de governo, porque consideramos que essa solução de estabilidade é fundamental para o povo da Madeira e Porto Santo".

Tranquada Gomes afirma que "está tudo em aberto" e admite um "claro cenário de bipolarização" na Madeira, entre PSD e PS.

O CDS é um dos perdedores destas eleições. Em 2015 conseguiu 13,71% dos votos e 7 deputados, agora a projeção aponta para um resultado entre 5% a 7% (2 a 3 deputados).

CDS disponível para coligação na Madeira "sem extremismos"

José Manuel Rodrigues, líder do CDS-Madeira, afirma que o partido “mantém a sua representação parlamentar e pode ser decisivo na formação do próximo Governo da Madeira”.

“O CDS disse desde o princípio que admitíamos fazer coligações com o partido que ganhasse. Não sei se será suficiente, mas o CDS está disponível para encontrar solução estável de Governo, sem extremismos, partidos radicais, partidos comunistas, blocos de Esquerda, sem geringonças.”

Coligação parlamentar ou de Governo? "Vai depender das conversas dos próximos dias. Pessoalmente, não sou favorável a acordos de incidência parlamentar, é preferível uma coligação" de Governo.

Anteriormente, Gonçalo Pimenta, secretário-geral adjunto do CDS, espera pelo fim da noite para comentar esta possível “derrocada” eleitoral e congratula-se pelo "fim do ciclo das maiorias absolutas".

Agora, defende o dirigente centrista, "é necessário colaborar e criar quadro legislativo diferente".

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