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Incompatibilidades. Nome de Elisa Ferreira sem "luz verde” dos eurodeputados

19 set, 2019 - 12:00 • Lusa

A futura comissária portuguesa será ouvida a 2 de outubro na comissão de Desenvolvimento Regional do Parlamento Europeu.

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A comissão de Assuntos Jurídicos do Parlamento Europeu levantou questões sobre a comissária portuguesa Elisa Ferreira, pelo facto de a anterior vice-governadora do Banco de Portugal deter ações no grupo Sonae.

Fontes parlamentares indicaram à agência Lusa que o nome de Elisa Ferreira não teve, para já, “luz verde” dos eurodeputados desta comissão parlamentar, e terá de responder às dúvidas colocadas até dia 25 de setembro, próxima quarta-feira.

Já até dia 27 de setembro, os eurodeputados da comissão de Assuntos Jurídicos analisam tal resposta e tomam uma decisão, que é remetida à comissão que vai ouvir Elisa Ferreira, do Desenvolvimento Regional.

Isto implica, na prática, que Elisa Ferreira tenha de vender as ações que detém na Sonae, adiantaram as mesmas fontes.

A comissão de Assuntos Jurídicos esteve reunida esta manhã à margem da sessão plenária do Parlamento Europeu, que decorreu na cidade francesa de Estrasburgo.

Elisa Ferreira contactou os serviços da Comissão Europeia para pedir esclarecimentos relativamente a "uma questão relacionada com um aspeto da sua declaração de interesses", revelou a porta-voz do executivo comunitário. "Posso confirmar que a comissária indigitada Elisa Ferreira contactou os serviços da Comissão sobre uma questão relacionada com um aspeto da sua declaração de interesses [financeiros]. Estamos a analisá-la e providenciaremos aconselhamento sobre essa matéria. Entenderá que não o faremos nesta sala de imprensa", declarou Mina Andreeva na conferência diária da Comissão Europeia.

A comissária portuguesa, que integra o futuro executivo comunitário com a pasta da Coesão e Reformas, será ouvida no dia 2 de outubro pela comissão de Desenvolvimento Regional do Parlamento Europeu, foi anunciado esta quinta-feira

A data da audição - passo seguinte no processo após a atribuição da pasta - foi decidida hoje na conferência de presidentes do Parlamento Europeu, num debate realizado à porta fechada e à margem da assembleia europeia, na cidade francesa de Estrasburgo.

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