15 set, 2019 - 22:05 • João Pedro Barros com Lusa
Bruno Nogueira é um dos muitos nomes do mundo do espetáculo a reagir à morte do cantor Roberto Leal, este domingo, no Brasil. Na sua conta no Facebook, o comediante fala de “um homem puro”, com o qual se comoveu várias vezes na rodagem do programa “O Último a sair”, emitido em 2011 na RTP.
“Há pessoas que entram e fazem ninho, e nestes dias fazem-se mais vivas que nunca. A mágoa do Roberto sempre foi sentir-se emigrante no Brasil e em Portugal. Hoje isso fica resolvido de uma vez por todas: o coração do Roberto Leal não cabe em dois países”, escreveu.
Nuno Lopes também conheceu Roberto Leal no mesmo programa e diz ter ficado com “uma marca enorme” no coração e “boquiaberto com a disponibilidade, a alegria de viver, o bom humor e a maneira sábia e simples com que destruía todos os preconceitos sobre si mesmo e sobre os outros”
“Nunca me esquecerei quando na única take que fizemos da minha “saída da casa” resolvi improvisar um beijo na boca. A maneira como se adaptou à situação (não a negando), a inteligência com que improvisou seguindo a cena e percebendo claramente onde estava a graça e como se podia explorar este acontecimento é algo que vi em muito poucos actores”, evocou.
O cantor e humorista Herman José recordou, à agência Lusa, o cantor Roberto Leal como um "excelente profissional" que "fez muito por Portugal no Brasil". Tinha uma "agudíssima maneira de gerir a sua carreira e só assim conseguir conquistar o mercado brasileiro", disse.
Nas redes sociais, o apresentador Manuel Luís Goucha lembrou que o recebeu "imensas vezes" nos seus programas, a última das quais em janeiro deste ano, quando "teve a gentileza de vir propositadamente a Portugal para estar no 'Você na TV'". De Roberto Leal recordou a sua "gentileza e alegria".
"Ficamos sempre mais pobres quando perdemos um amigo. Partiu um homem bom", escreveu o apresentador António Sala, na sua conta de Facebook.