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Incêndios na Ásia

Smog de Singapura atinge nível mais perigoso dos últimos três anos

14 set, 2019 - 16:36 • Redação

Desde agosto de 2016 que a poluição atmosférica não atingia níveis tão altos em Singapura. A subida deve-se à onda de incêndios florestais que tem afetado a região.

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Pela primeira vez em três anos, a qualidade do ar em Singapura deteriorou-se para níveis “pouco saudáveis” este sábado, divulgou a Agência Nacional do Meio Ambiente (NEA).

Muitas pessoas optaram por ficar dentro das suas casas quando uma névoa cinzenta cobriu a cidade.

Na Malásia, centenas de escolas foram encerradas e o Governo distribuiu meio milhão de máscaras em Sarawak, esta semana, depois de o fumo ter atingido níveis perigosos para a saúde.

A qualidade do ar nas cidades mais próximas dos incêndios atingiu níveis preocupantes e na quarta-feira, milhares de pessoas juntaram-se numa oração islâmica pela chuva.

A cada estação seca, o fumo dos fogos que limpam terra para dar espaço à produção de óleo de palma e papel cobre os céus de grande parte da região, levantando preocupações em relação à saúde pública.

O Índice de Padrões de Poluição de 24 horas (24-hour Pollution Standards Index), que a NEA de Singapura utiliza como referência, situava-se entre 87 e 106 durante a tarde.

Uma leitura acima dos 100 é considerada prejudicial.

Esta é a primeira vez que o Índex ultrapassou o valor de 100, desde agosto de 2016.

“Houve uma deterioração nas condições de neblina em Singapura esta tarde”, disse a NEA em comunicado.

Singapura, que se orgulha do seu ar puro, aprovou uma lei de poluição do ar transfronteiriça, em 2014, que responsabiliza criminalmente e civilmente aqueles que causam neblina intensa.

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