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Empresários Cristãos avaliam programas eleitorais e fazem propostas aos partidos

13 set, 2019 - 19:33 • Eunice Lourenço , com redação

ACEGE promove este sábado, em Lisboa, um encontro de avaliação dos programas eleitorais no que diz respeito à promoção da conciliação entre a vida profissional e a vida familiar.

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A conciliação família-trabalho e o número de horas de trabalho fora de casa estão piores relativamente à geração anterior. Esta é uma das conclusões de um estudo promovido pela Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE). Por isso, esta associação promove, este sábado, um encontro de avaliação dos programas eleitorais no que diz respeito à promoção da conciliação entre a vida profissional e a vida familiar.

Para já, fizeram um estudo comparativo de oito programas eleitorais, seguindo cinco critérios. segundo Bernardo Vasconcelos, da ACEGE, diz que maior parte dos partidos toca nos temas que os preocupa.

“Não fizemos matemática, não contabilizámos. A intenção não é chegar ao fim e dizer este é o vencedor neste tema. Por exemplo, a maior parte dos partidos foca o tema das creches e das escolas. No caso do IRS, a maior parte deles tenta tocar, de forma mais concreta ou não, no ajuste de escalões. A questão dos subsídios ao incentivo à natalidade e no caso da licença de parentalidade da mãe e do pai é onde os estão mais focados. Diria que são os três temas que mais saltam à nossa análise”, refere Bernardo Vasconcelos.

No encontro deste sábado de manhã, que vai decorrer em Lisboa, os empresários cristãos vão analisar os programas e encontrar medidas concretas para propor aos partidos.

Uma das medidas que Bernardo Vasconcelos reconhece que poderia facilitar a conciliação família-profissão seria, “sem dúvida”, a diminuição do horário de trabalho para as 35 horas.

“No estudo que desenvolvemos há três anos, mais de 40% das pessoas trabalha mais de 40 horas por semana. Este limite das 40 horas está desenhado, mas na prática é muito ultrapassado e exige ginástica extra para conciliar com a família.”

Bernardo Vasconcelos admite a redução de horários ou um maior incentivo ao trabalho parcial, que é pouco utilizado em Portugal.

Nestas declarações à Renascença, o gestor reforça que a quantidade de horas trabalhadas pode ser uma pressão das empresas ou da sociedade, mas também tem um lado de opção pessoal. “Acredito que podemos gerir melhor a nossa liberdade de vida”, sublinha Bernardo Vasconcelos.

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