03 set, 2019 - 09:49 • João Cunha , Marta Grosso
Os serviços do IMT mudaram de morada e estão, desde segunda-feira (dia 2), na nova Loja do Cidadão em Lisboa, no Mercado 31 de Janeiro, ao Saldanha.
Mas a mudança não alterou as dificuldades no atendimento. À porta, mantêm-se as longas filas, com centenas de pessoas que tentam, por exemplo, mudar a residência na carta de condução ou pedir uma licença para a condução de viaturas TVDE (das plataformas como a Uber e a Cabify.
A Renascença esteve, ao início da manhã desta terça-feira, junto à Loja do Cidadão e constatou que, antes das 6h30, já eram mais de 150 as pessoas na fila, à espera de senha para aceder, sobretudo, aos serviços do IMT (Instituto da Mobilidade e Transportes).
Significa isto que as filas que antes davam a volta ao quarteirão na Avenida Elias Garcia, estendem-se agora desde o Mercado 31 de Janeiro à Avenida Fontes Pereira de Melo.
Alexandra Paulo é uma das pessoas que a Renascença encontrou na fila. Diz que chegou “um pouco antes das 4h00 da manhã, mas já havia pessoas cá. Eu sou a sétima pessoa”.
Brasileira já com nacionalidade portuguesa, Alexandra foi primeiro ao engano, para a Elias Garcia. Depois de avisada, deslocou-se a pé para a nova Loja do Cidadão.
Mas esta não é a primeira vez que a imigrante vai para a fila. “Um imigrante vive de filas: é consulado, Loja do Cidadão, finanças...", diz.
A nova Loja do Cidadão foi inaugurada na segunda-feira e as estimativas são que atenda, por ano, cerca de 700 mil pessoas.