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Cristas não acredita que ideias do CDS "reflitam apenas uma minoria social"

31 ago, 2019 - 14:45 • Redação

Segundo sondagem da Pitagórica divulgada este sábado, o CDS regista apenas 4,9% das intenções de voto.

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Em sábado de rentrées políticas, a líder do CDS, Assunção Cristas, disse na Madeira fazer sentido votar num partido que tem medidas para cada momento da vida das pessoas.

"Faz sentido votar no CDS porque nós olhamos para o fio da nossa vida e temos medidas destinadas às pessoas em cada momento da sua vida. Desde o momento em que nascem até ao momento em que começam a estudar, em que trabalham, em que prepararam a reforma e até ao momento em que chegam ao fim da vida com dignidade, com cuidados paliativos e já agora sem eutanásia", disse Cristas, na Fajã da Ovelha, na Calheta, Madeira.

Na área da saúde, a líder do CDS defendeu "consultas de especialidade em tempo útil" e uma ADSE ao alcance de todos.

Para combater a baixa natalidade, Cristas defendeu a licença de um ano, entre pai e mãe e que possa abranger também os avós, para que as famílias possam cuidar dos seus filhos até fazerem um ano de vida. "Isso acontece nos países em que as taxas de fecundidade são elevadas", lembrou.

"O país precisa de crianças, de famílias a cumprirem os seus sonhos de vida. Mas não há onde pôr as crianças. Queremos creches, com cobertura total, a 100%. Queremos pegar no que existe e fazer mais e resolver esta questão".

Assunção Cristas não acredita que o ideário político do CDS para as próximas eleições reflita apenas uma minoria social.

"Não acredito que seja uma ultra-minoria que pense assim. Para muita gente faz sentido baixar 15% do IRS, pôr o IRC ao nível da Irlanda, libertar a economia de tantos obstáculos, ajudar ao investimento privado".

Segundo uma sondagem da Pitagórica, divulgada este sábado por JN e TSF, o CDS continua a descer nas intenções de voto - em agosto, regista apenas 4,9% das intenções de voto.

"O PS exerce de forma absoluta o poder mesmo sem maioria, imaginem com maioria", diz Mesquita Nunes

Em Portalegre, no encerramento Universidade de Verão da Juventude Social Democrata (JSD), Adolfo Mesquita Nunes, ex-vice-presidente do CDS-PP, acusou o PS de já exercer “absolutamente o poder”, alertando que, se alcançarem uma maioria parlamentar, os socialistas exercerão “duplamente de forma absoluta” esse poder.

“A única maioria absoluta que o PS teve em Portugal não é de boa memória, e não apenas pelo caos financeiro em que deixou o país. Não é também de boa memória porque quem devia ter denunciado não denunciou, quem devia ter falado não falou, quem devia ter travado não travou”, afirmou Adolfo Mesquita Nunes, numa sessão da Universidade de Verão do PSD, sobre “Que desafios para a democracia hoje?”, referindo-se ao Governo de José Sócrates.

O atual coordenador do programa eleitoral do CDS-PP considerou “surpreendente a possibilidade de se ver com candura e complacência uma maioria absoluta do PS”.

“O PS exerce de forma absoluta o poder mesmo sem maioria, imaginem com maioria” alertou, considerando que “existem já sinais de soberba” na forma como se tratam os adversários e instituições no atual Governo.

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