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Falta de obstetras fecha Urgência da Maternidade Bissaya Barreto por dois dias

23 ago, 2019 - 12:44

Presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos diz que “as graves carências de obstetras" na Região Centro "são inaceitáveis”.

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A Urgência da Maternidade Bissaya Barreto, de Coimbra, vai fechar por dois dias devido à falta de obstetras.

A informação parte da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (OM), que, em comunicado, "denuncia a preocupante falta de obstetras na zona Centro do País, claramente insuficientes para dar resposta adequada às necessidades dos cidadãos".

O encerramento vai vigorar entre as 21h00 do dia 26 de agosto e as 9h00 de 27 de agosto e, ainda, durante todo o dia 31 de agosto. A alternativa é a Maternidade Dr. Daniel de Matos.

Para a secção da OM, o problema radica não só na falta de recursos humanos, mas numa "incorreta dotação de obstetras das duas Maternidades de Coimbra".

"As respetivas unidades estão a funcionar muitas vezes no limite, bastando haver uma baixa de um médico para colocar em causa todo o funcionamento do serviço", exemplifica o comunicado.

O presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes escreve que “as graves carências de obstetras são inaceitáveis” e que existe "total desconsideração na atribuição de vagas para obstetrícia com consequências inevitáveis no bom funcionamento dos serviços”.

“O Ministério da Saúde tem de parar de considerar, erradamente, as duas maternidades de Coimbra como uma só e tem de fazer uma dotação de obstetras em conformidade. Encerrar uma delas não poderá nunca ser uma solução porque não haveria capacidade de resposta”, diz Carlos Cortes.

Comentários
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  • Carlos Costa
    24 ago, 2019 11:29
    A mentira do governo socialista é curta, afinal há rotatividade entre hospitais e os doentes são meros joguetes!
  • António dos Santos
    23 ago, 2019 Coimbra 21:03
    Isto só acontece, porque "sua excelência os médicos", têm que gozar as férias e Julho e fundamentalmente em Agosto, quando quem lhes paga, gozam as férias de Junho a Setembro. Os médicos têm que ter menos privilégios que os que os sustentam. A culpa é das administrações, que são tão parasitas e chulas dos portugueses, como os médicos.

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