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Espetáculos, concerto e leituras de entrada livre na programação do D. Maria II

22 ago, 2019 - 06:17 • Lusa

Pela primeira vez, a iniciativa “Entrada Livre” alarga-se a outros espaços em Lisboa.

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“Antígona”, de Mónica Garnel, e “Coleção de Artistas”, de Raquel André, são dois dos espetáculos que marcam o início da temporada 2019/2020 do Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa, com entrada livre em 14 e 15 de setembro.

A iniciativa “Entrada Livre” é já uma “tradição” do Teatro Nacional D. Maria II, mas este ano, pela primeira vez, alarga-se a outros espaços, como é o caso de um espetáculo no Capitólio, leituras encenadas na Estação do Rossio e um concerto no Largo de São Domingos, revela a organização.

No que diz respeito aos espetáculos previstos para o início da temporada, Tiago Rodrigues, diretor artístico do D. Maria, destaca três títulos “muito fortes”: “Puré Present”, de Olivier Py, diretor do Festival d'Avignon, que é uma reescrita das tragédias de Ésquilo no meio prisional; “Antígona”, de Mónica Garnel, sobre a tragédia de Sófocles; e “Coleção de Artistas”, de Raquel André, uma coleção de fragmentos de outras peças.

O arranque da “Entrada Livre 2019” é feito às 11h00 de dia 14, com “Caminhada dos Elefantes”, de Miguel Fragata, sobre um texto de Inês Barahona, espetáculo que se repete na manhã de dia 15 e que conta a história de uma manada de elefantes, que faz uma caminhada misteriosa a casa de um homem especial quando ele morre, para lhe prestar a ultima homenagem.

As entradas livres para estes espetáculos e programação têm algumas condições de acesso, como o levantamento dos bilhetes na bilheteira do D. Maria II, a partir das 12h00 do próprio dia, um limite de dois ingressos por pessoa para um espetáculo à escolha, a que se podem acrescentar mais dois para uma das leituras encenadas ou visita guiada.

Já os lançamentos de livros e o concerto não necessitam de bilhete, estando apenas sujeitos à lotação disponível.

A programação da temporada 2019/2020 foi marcada pela vontade de “fazer a diferença”, como afirmou Tiago Rodrigues, que destacou a tragédia de Shakespeare "Ricardo III", pelo encenador alemão Thomas Ostermeier, com a companhia Schaubhüne, e uma estreia portuguesa sobre ‘fake news’, de Inês Barahona e Miguel Fragata, sobre a desinformação, a comunicação social, as redes sociais e a forma como o fenómeno da desinformação se tem propagado.

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