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"A Outra Margem do Mar". ​Novo livro de António Lobo Antunes chega em setembro

22 ago, 2019 - 17:44 • Lusa

Romance de um dos escritores mais importantes das últimas décadas vai ser editado no dia 24 de setembro.

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O novo romance de António Lobo Antunes, "A Outra Margem do Mar", é publicado no próximo dia 24 de setembro, anunciou a editora Dom Quixote.

O novo romance de Lobo Antunes sucede ao título "A Última Porta antes da Noite", editado o ano passado.

Na ocasião, em entrevista à Lusa, o autor afirmou que continua a espantar-se com o mundo e a caminhar de mistério em mistério, para os quais procura dar respostas através dos livros.

No dia 10 de setembro, as publicações D. Quixote contam reeditar, do escritor, a 39.ª edição de "Os Cus de Judas", obra saída, originalmente, em 1979. No mesmo dia é também reeditada "Memória de Elefante", igualmente publicado em 1979.

Lobo Antunes, um dos mais premiados escritores nacionais, venceu, no ano passado, o Prémio Bottari Lattes Grinzane, de Itália, cujo júri é constituído por intelectuais, professores universitários, jornalistas culturais e escritores.

"Leva-me Contigo - Portugal a Pé Pela Estrada Nacional 2", a publicar no próximo dia 3 de setembro, é o novo título de Afonso Reis Cabral, que percorreu a estrada que atravessa o país.

Em comunicado a editora refere-se ao livro, que é ilustrado, como "um diário escrito no telemóvel relatando os principais eventos da viagem".

Outro autor de língua portuguesa, o cabo-verdiano Mário Lúcio Sousa, vê publicado a 17 de setembro o seu novo livro, "O Diabo Foi Meu Padeiro", apresentado como uma homenagem aos presos políticos da ditadura portuguesa no Tarrafal, um campo de concentração inaugurado em 1936, na então colónia portuguesa.

"Mário Lúcio Sousa, nascido no Tarrafal, toma a voz de vários prisioneiros chamados Pedro e chegados em diferentes vagas de Portugal, da Guiné, de Angola e até de Cabo Verde", adianta a editora do grupo LeYa.

Mário Lúcio Sousa, que foi o mais novo galardoado com a Ordem do Vulcão pelo Estado de Cabo Verde, em 2006, é autor, entre outras, das obras de poesia "Nascimento de Um Mundo" (1990), "Sob os Signos da Luz" (1992) e "Para Nunca Mais Falarmos de Amor" (1999), e ainda do romance "Os Trinta Dias do Homem mais Pobre do Mundo" (2000), com o qual venceu o Prémio do Fundo Bibliográfico da Língua Portuguesa, ao qual soma os prémios Prémio Carlos de Oliveira 2009 por "Teatro (coletânea)" e os Prémio Literário Miguel Torga 2015 e Prémio P.E.N. de Narrativa 2016, pelo romance "Biografia do Língua".

De Maria Teresa Horta é publicado, também a 17 de setembro, "Quotidiano Instável" que recupera o título de uma coluna publicada pela autora no suplemento "Literatura & Arte" do jornal A Capital, entre 1968 e 1972.

Segundo a editora, "a coluna assumiu progressivamente um caráter ficcional, especialmente notório no formato de livro que agora é editado".

Entre os autores de línguas estrangeiras, está previsto a publicação - no dia 3, numa tradução de Isabel de Almeida e Sousa - de "Demien", de Hermann Hesse (1877-1962), distinguido em 1946 com os prémios Goethe e Nobel de Literatura.

De outro autor alemão, Thomas Mann (1875-1955), Nobel de Literatura de 1929, é publicado no dia 24 de setembro "José e os Seus Irmãos", numa tradução de Gilda Lopes Encarnação.

No dia 30 é editado "Augustus", de John Williams, cuja narrativa tem como pano de fundo a cidade de Apolónia, após a notícia do assassinato do imperador romano Júlio César. A tradução para português é de Ana Saldanha.

Também no dia 30 sai o policial "Sem Mentiras", do britânico Robert Wilson, numa tradução de Jorge Pereirinha Pires.

Em setembro, também, sairão por esta chancela "Sonetos", de Manuel Alegre, e o novo de poesia de Nuno Júdice, "O Coro da Desordem".

Júdice, atual diretor da revista Colóquio/Letras, recebeu em 2013 o XXII Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana, e, além de poesia, publica, regularmente, ficção.

Outro título a sair em setembro é "No Devagar Depressa dos Tempos", uma antologia de reflexões do diplomata Marcello Duarte Mathias, que, entre outros postos, foi embaixador de Portugal em Buenos Aires, Nova Deli e na UNESCO, em Paris.

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