Reportagem

30 anos depois os Aliados voltam a fechar a Volta a Portugal

11 ago, 2019 - 20:59

​A Volta a Portugal regressou ao Porto, trinta anos depois. Centenas de pessoas subiram aos Aliados para ver o contrarrelógio final.

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A W52 - FC Porto jogava em casa. A multidão que se juntou no centro histórico do Porto erguia centenas de bandeiras azuis para mostrar o apoio à equipa da cidade.

Público de todas as idades dobrava-se nas vedações para aplaudir os ciclistas que passavam. Mas eram os homens da W52 – FC Porto que recebiam mais carinho.

“É do Porto, agora” alguém dizia, dando sinal para se fazer ainda mais barulho.

Há trinta anos que o Porto não acolhia a Volta a Portugal. “Este é um dos sítios mais lindos para terminar a prova”, diz um adepto da volta que carrega uma bicicleta do Sporting.

Veio de Mondim de Basto. Viu a prova de bem perto quando passou na sua terra, na passada sexta-feira. "Fui de bicicleta até à Senhora a Graça, com umas garrafas de vinho para mim e uns amigos vermos a prova. Só saímos de manhã".

Há anos que o senhor da bicicleta do Sporting acompanha a Grandíssima de perto. “Não há desporto como o ciclismo, é o melhor desporto”.

O suspense e a dúvida de quem ia ficar permanentemente com a camisola amarela da 81ª Volta a Portugal permaneceu até aos últimos instantes. Assim que Joni Brandão terminou a prova, foi declarada a vitória da "Grandíssima" a João Rodrigues, ciclista da W52 – FC Porto.

A prova final no Porto distingue-se de outros contrarrelógios pela topografia inclinada da cidade, mas principalmente pela estrada em paralelo que obriga os ciclistas a um esforço extra.

No meio de muita emoção a gente do Porto celebrava a vitória do homem da casa. "É do Porto, somos campeões de ciclismo", ouviu-se.

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