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Greve dos motoristas. Mais de 500 militares e polícias vão assegurar cargas e descargas

09 ago, 2019 - 15:15 • Agência Lusa

“Foram formados entre as forças de segurança e as armadas 521 pessoas" para garantir os serviços mínimos, anunciou o ministro do Ambiente.

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O ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes, disse esta sexta-feira que, em caso de incumprimento dos serviços mínimos durante a greve dos motoristas, poderão ser ativados mais de 500 elementos das forças de segurança e armadas.
Em conferência de imprensa, Matos Fernandes referiu que foram requisitados 521 elementos das forças armadas e das forças policiais para assegurar as cargas e descargas de combustível.

“Foram formados entre as forças de segurança e as armadas 521 pessoas para fazer estas tarefas [cargas e descargas]”, referiu o governante.

Matos Fernandes disse ainda que não estará um elemento das forças de segurança por posto de abastecimento de combustíveis, revelando não possuir números sobre quantos elementos estarão a cargo da segurança.

“Não tenho números”, afirmou, precisando que o Estado e as entidades públicas estão prontas para atuar no caso de incumprimento dos serviços mínimos.

Os sindicatos Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) e Independente de Motoristas de Mercadorias (SIMM) marcaram uma greve, que começa na segunda-feira, por tempo indeterminado, acusando a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (Antram) de não querer cumprir o acordo assinado em maio.

Os representantes dos motoristas pretendem um acordo para aumentos graduais no salário-base até 2022: 700 euros em janeiro de 2020, 800 euros em janeiro de 2021 e 900 euros em janeiro de 2022, o que, com os prémios suplementares que estão indexados ao salário-base, daria 1.400 euros em janeiro de 2020, 1.550 euros em janeiro de 2021 e 1.715 euros em janeiro de 2022.

Também se associou à greve o Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos do Norte (STRUN).

O advogado do SNMMP, Pedro Pardal Henriques, disse na quarta-feira que os plenários de trabalhadores no sábado são a "última oportunidade" para a Antram apresentar uma proposta que cancele a greve dos motoristas.

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  • 09 ago, 2019 17:35
    É hábito dizer-se que " UMA COISA É UMA COISA, OUTRA COUSA É OUTRA COUSA ", mas parece-me que posso dizer o seguinte: o País tem vívido dias bastante maus devido a INCÊNDIOS e tenho dito que os Governantes não teem feito, ou não fizeram o que deveria ter sido feito. Agora o mesmo País está ou estará prestes a viver dias maus. Pois é, AGORA o País tem 500 Homens com formação para o que der e vier, na altura, dos fogos, porquê não ter a mesma ATITUDE? Já sei que andavam por aí uns SENHORES de bicicleta, a cavalo e outros em jeeps, mas a AZÁFAMA e a PREOCUPAÇÃO de hoje foi igual na altura? Não, não foi, pois o que tinha que ARDER, ARDEU. É ou não VERDADE que as Pessoas diziam " AQUI NÃO APARECEU NINGUÉM " e nós ( eu ) via através da TV a AFLIÇÃO das Pessoas. Claro que uma não tem a ver com a outra, mas se os MILITARES fossem MOBILIZADOS para INSTRUÇÃO NOTURNA e vigilância DIURNA se calhar não teria ardido o que ardeu. Aqui, HOJE, manda quem " QUER MANDAR " e na altura mandavam MUITOS sem que SOUBESSEM MANDAR. É confuso, não É? Vejam BEM o que nos é mostrado e depois DECIFREM. Resumindo, nunca assisti a tamanha AFLIÇÃO por parte de ALGUNS GOVERNOS como nestes últimos dias. Foram GREVES de MÉDICOS, ENFERMEIROS, FERROVIÁRIOS, PROFESSORES, TRIBUNAIS e muitas mais e só AGORA há Homens FORMADOS para o que DER e VIER. Um pouco menos sério, devo dizer que, como tenho o hábito, os depósitos dos meus estão cheios, pois não gosto de depósito meio devido á condensação.

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