09 ago, 2019 - 17:41 • Pedro Mesquita , Cristina Nascimento
A falta de técnicos de emergência hospitalar está a parar ambulâncias do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) em todo o país. A denúncia parte do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH), citado esta sexta-feira pelo “Jornal de Notícias”.
Só no mês passado, por exemplo, no Porto, em cinco dias estiveram paradas mais de metade das nove viaturas, ficando o socorro assegurado por bombeiros e Cruz Vermelha.
Em declarações à Renascença, Pedro Moreira, presidente do sindicato, garante que o cenário repete-se a um ritmo “diário e frequente”.
“Isto diariamente oscila, mas é diário e frequente a nível nacional a existência de ambulâncias fechadas por falta de técnicos”, garante.
Nestas declarações à Renascença Pedro Moreira assegura que não tem conhecimentos de casos em que a assistência tenha falhado por completo, mas alude a um caso em que a ambulância demorou mais de meia hora a chegar.
“Sem assistência em concreto, não temos conhecimento, mas ainda muito recentemente foi noticiado o facto de um deputado na Assembleia da República ter tido um episódio de dor torácica e ficou mais de 30 minutos à espera de uma ambulância”, exemplifica.
“Estas ambulâncias estando fechadas, o INEM fica obrigado a procurar alternativas mais afastadas e, consequentemente, com um aumento do tempo de chegada das ambulâncias ao local”, remata.