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Governo português

Novo acordo de paz é "fundamental" para prosperidade de Moçambique

06 ago, 2019 - 17:01 • Agência Lusa

“Este acordo, fruto de um longo processo negocial, é um desenvolvimento fundamental na construção da paz e para a prosperidade de todo o povo moçambicano”, ressalta o Governo português em comunicado.

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O Governo português considerou esta terça-feira que a assinatura do Acordo de Paz e Reconciliação entre o Governo moçambicano e a Renamo, formalizada esta tarde em Maputo, é “um desenvolvimento fundamental” para a paz e prosperidade de Moçambique.

O Governo afirmou ter assistido “com grande satisfação” à assinatura do acordo, num comunicado divulgado hoje pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros português momentos após a assinatura do acordo pelo Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, e o líder da Renamo (Resistência Nacional Moçambicana, maior partido da oposição), Ossufo Momade.

“Este acordo, fruto de um longo processo negocial, é um desenvolvimento fundamental na construção da paz e para a prosperidade de todo o povo moçambicano”, lê-se na nota do Palácio das Necessidades.

Portugal, acrescentou o comunicado, “congratula Moçambique por este passo determinado para o desenvolvimento do país e para o regular funcionamento do sistema democrático”.

O executivo de Lisboa reiterou ainda o seu “empenho em apoiar as autoridades moçambicanas no novo ciclo que hoje se inaugura”, apelando ao “envolvimento ativo da comunidade internacional na consolidação da paz e na promoção do bem-estar e da segurança do povo moçambicano”.

O Estado português fez-se representar na cerimónia de hoje pela secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros, Teresa Ribeiro.

O comunicado do Governo português recordou que a assinatura do acordo final, hoje, foi antecedida, no dia 01 de agosto, pela assinatura do Acordo de Cessação de Hostilidades, na Gorongosa, também pelo Presidente Filipe Nyusi e pelo líder da Renamo, Ossufo Momade.

A assinatura do acordo final, hoje, encerra formalmente meses de violência armada no país.

O pacto foi rubricado na Praça da Paz, na presença de cinco chefes de Estado africanos e dignitários estrangeiros, incluindo a alta representante da União Europeia para a Política Externa, Federica Mogherini.

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