01 ago, 2019 - 10:00 • Hugo Monteiro
É uma nova sigla para o vocabulário português. O DUA, Documento Único Automóvel, entra em vigor esta quinta-feira e a Renascença explica-lhe tudo.
Mas vamos ter de trocar o nosso “livrete”?
Não. Pelo menos, por enquanto. É que, até ao final do ano, o novo DUA será apenas para carros novos, com matrículas novas ou carros com primeira matrícula em território nacional.
E a partir de janeiro? Todos os automóveis vão ter de ter o novo DUA?
De acordo com o Ministério da Justiça, está previsto que o alargamento, a partir de 2020, a todos os veículos, mas apenas para novos registos – ou seja, veículos novos ou veículos que sejam comprados e vendidos e que, como tal, seja necessário um novo registo.
Quem tem o documento automóvel antigo não precisa de o alterar ou pedir um novo. Aliás, só em caso de extravio ou destruição é que pode ser pedido.
Se no próximo ano perder o documento do meu carro, onde posso pedir o novo DUA?
Terá de recorrer ao balcão de um serviço de registo, balcão do IMT ou Loja de Cidadão, tal como já acontece. O processo poderá ser acelerado ao preencher o modelo-único de requerimento, disponível na página da Internet do Instituto de Registos e Notariado. E não há alteração nos custos.
Resta dizer que, em 2018, foram emitidos quase dois milhões de documentos automóveis. Durante esta primeira fase, e até ao final do ano, o Governo estima que sejam emitidos cerca de 200 mil novos DUA – um documento que se insere no programa SIMPLEX+ e no Plano Justiça + Próxima.