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​Tripulantes da Ryanair fazem greve entre 21 e 25 de agosto

01 ago, 2019 - 17:52

Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil acusa a companhia aérea de não cumprir a lei portuguesa.

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Os tripulantes da Ryanair fazem greve entre 21 e 25 de agosto, anunciou esta quinta-feira o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC).Tripulantes da Ryanair fazem greve entre 21 e 25 de agosto.

A paralisação abrange todos os voos e os restantes serviços, “como sejam assistência ou qualquer tarefa no solo” ordenada empresa, explica o SNPVAC, em comunicado.

Entre os motivos para a greve está o incumprimento, por parte da companhia aérea Ryanair, das “regras impostas pela legislação portuguesa, nomeadamente no que respeita ao pagamento dos subsídios de férias e de Natal, ao número de dias de férias e à integração no quadro de pessoal dos tripulantes de cabine contratados através das agências Crewlink e Workforce”.

O SNPVAC pede implementação imediata de uma resolução do Parlamento, que “recomenda ao Governo que tome as diligências necessárias para obrigar a Ryanair e as suas agências de recrutamento a aplicar a legislação Portuguesa às relações laborais com os seus trabalhadores”.

O sindicato lamenta que pela via do diálogo não tenha sido "possível chegar a um compromisso, sendo imperativo e urgente demonstrar à empresa que os tripulantes da Ryanair não irão abdicar daquilo que é seu por direito e que o documento enviado pela empresa é inaceitável, e não cumpre com o estabelecido na lei portuguesa”.

Os dias da greve são conhecidos uma semana depois de o sindicato ter revelado que faria cinco dias de greve em agosto.

A companhia aérea irlandesa vive dias conturbados. Na quarta-feira, o presidente executivo da Ryanair, Michael O’Leary, avisou os trabalhadores, através de uma mensagem vídeo, que a empresa tem 1.500 trabalhadores considerados excedentários e que são esperados despedimentos nas próximas semanas.

A estimativa do líder da empresa de aviação de baixo custo aponta para que sejam dispensados 500 pilotos, 400 hospedeiras e ainda 600 comissários de bordo. Os cortes são “inevitáveis" e deverão ser efetuados no final de setembro e de dezembro, depois do Natal.

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