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Qual é a estrada mais perigosa do país? É o IC19, entre Lisboa e Sintra

25 jul, 2019 - 00:08 • Lusa

Foram identificados 60 pontos negros em Portugal. No ano passado, morreram 508 pessoas nas estradas, no local do acidente ou durante o transporte para o hospital.

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A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) identificou 60 pontos negros nas estradas portuguesas em 2018, mais 10 do que em 2017, sendo o IC19, na zona de Lisboa, a via mais perigosa do país.

O relatório anual de segurança rodoviária de 2018, publicado esta quarta-feira pela ANSR, dá conta de que o IC19, que liga Sintra a Lisboa, lidera as vias mais perigosas ao apresentar nove pontos negros.

Entram para a lista dos pontos negros os troços com um máximo de 200 metros de extensão onde se registaram, pelo menos, cinco acidentes com vítimas durante um ano.

No segundo lugar da lista está a Estrada Nacional (EN) 10, entre Vila Franca de Xira e Setúbal pela margem sul do rio Tejo, com oito pontos negros, seguido da A2 (Autoestrada do sul), que têm seis.

Segundo a ANSR, em quarto lugar da lista dos pontos negros das estradas portugueses surge a A5 (Autoestrada que liga Lisboa a Cascais), com cinco, e em quinto está a A20 (Circular Regional Interior do Porto), com quatro.

Com três pontos negros surge o IC17, que liga Sacavém a Algés.

O IC2 (entre Lisboa e Porto), IC29 (entre Porto e Gondomar), IC20 (Via Rápida da Costa de Caparica), EN14 (entre Porto e Braga), EN125 (entre Vila do Bispo a Vila Real de Santo António), A28 (entre Porto e Vilar de Mouros) e a A3 (Porto e Valença) são vias que têm dois pontos negros cada uma.

O relatório de 2018, só divulgado esta quarta-feira, indica que no ano passado se registaram 34.235 acidentes com vítimas, de que resultaram 508 vítimas mortais ocorridas no local do acidente ou durante o transporte até ao hospital, 2.141 feridos graves e 41.356 feridos ligeiros.

Em relação a 2017, a ANSR sublinha que se registou menos 181 acidentes com vítimas (-0,5%), menos duas vítimas mortais (-0,4%), menos 57 feridos graves (-2,6%) e menos 431 feridos leves (-1,0%).

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