Tempo
|
A+ / A-

​Câmara exige resposta rápida do Governo à rutura na oncologia do Hospital de Viseu

13 jun, 2019 - 18:40 • Liliana Carona

Presidente da Câmara já solicitou audiência com caráter de urgência à ministra da Saúde.

A+ / A-

Na sequência das preocupações manifestadas pelos médicos do serviço de oncologia do Hospital de Viseu, que alertaram para o facto de estar em risco a cirurgia oncológica naquela unidade, e do próprio serviço estar em rutura, o presidente da câmara, Almeida Henriques, espera uma resposta rápida e eficaz do Governo, para que a “situação desumana” a que os doentes oncológicos estão a ser sujeitos não se prolongue no tempo.

“Já tentei entrar em contacto com a ministra da Saúde e, em simultâneo, enviei para o seu gabinete um pedido de audiência, para que nos possa esclarecer sobre as medidas que serão tomadas”, refere o autarca.

Almeida Henriques mostra-se “chocado” com o teor do comunicado tornado público, na terça-feira, pelas estruturas representativas dos médicos.

“Os médicos assumiram a incapacidade de garantir a consulta e os tratamentos de quimioterapia para novos doentes, o que demonstra a gravidade da situação. É responsabilidade da tutela, o Ministério da Saúde, assumir a condução deste processo, de extrema gravidade, e avançar já com o reforço do corpo clínico”, reforça.

O presidente da Câmara de Viseu espera, também, que a Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões tome uma posição de desagrado sobre esta situação, por estar em causa o tratamento de “doentes de toda a região, que podem ficar sujeitos a ter que percorrer centenas de quilómetros para efetuar os tratamentos”.

Em simultâneo, os presidentes de câmara da comunidade intermunicipal Viseu Dão Lafões foram convidados a estar presentes na audiência com a ministra da Saúde, Marta Temido, solicitada pelo presidente da Câmara de Viseu.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+