Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

BCG pode regressar às maternidades

12 abr, 2019 - 09:42 • Redação

Lisboa e Porto são as áreas que mais preocupam. A BCG deixou de ser dada a todos os recém-nascidos em 2016, mas o aumento dos casos de tuberculose levou o Governo a repensar a medida.

A+ / A-

A vacina BCG pode voltar a ser administrada nas maternidades a crianças de risco. A notícia é avançada nesta sexta-feira pelo “Jornal de Notícias”, segundo o qual Lisboa e Porto são, numa primeira fase, as áreas prioritárias.

O regresso da vacina às maternidades está relacionado com um aumento do número de casos em crianças com menos de seis anos: 34 ficaram doentes, algumas com maior gravidade e nenhuma estava vacinada.

Falhas no rastreio, demora no diagnóstico e aumento de casos nas crianças são os fatores que levaram as autoridades de saúde a repensar a estratégia de luta contra a tuberculose.

“Uma das ideias é administrar a vacina o mais precocemente possível, na maternidade”, indica a diretora do Programa Nacional para a Tuberculose ao JN.

“É preciso que as pessoas saibam fazê-lo, é preciso formar e ainda saber que maternidades o vão fazer”, acrescenta Isabel Carvalho.

Por uma questão de maior incidência de casos e maior preocupação, Porto e Lisboa são áreas prioritárias. Há "muitos profissionais a reformarem-se e centros de diagnóstico pneumológico a fechar", explica a mesma responsável.

Segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde, citado pelo jornal, os distritos de Lisboa e Porto são os que registam uma maior taxa de notificações “e os únicos no país que se mantêm acima dos 20 casos por 100 mil habitantes”.


Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • me too
    12 abr, 2019 12:21
    Quasi de certeza: foi responsabilidade do Memorando de Entendimento assinado a 17 de Maio de 2011

Destaques V+