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Ajuda a Moçambique. Portugueses ajudaram três bebés a nascer

02 abr, 2019 - 11:50 • Redação

A Cruz Vermelha Portuguesa montou sete tendas de apoio ao centro de saúde e à maternidade de Macurungo. Desde a passagem do ciclone, morreram 598 pessoas em Moçambique.

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Os portugueses já ajudaram ao nascimento de três crianças no hospital de campanha construído pela Cruz Vermelha Portuguesa (CVP).

“A equipa da Cruz Vermelha e dos Médicos do Mundo já ajudaram ao nascimento de três crianças”, anuncia o presidente da CVP, à chegada a Lisboa, nesta terça-feira.

Francisco George adianta que ainda “vão nascer muitas crianças na maternidade da Cruz Vermelha”, estimando que, nos próximos tempos serão realizados “45 mil partos”.

Moçambique. Como a Cruz Vermelha montou um centro de operações na Beira
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São 93 os operacionais portugueses que foram para a Beira no dia 22 de março. A maioria regressou esta manhã a Portugal, ao aeródromo de Figo Maduro.

“Estiveram sempre na linha da frente na primeira fase, que é a fase de intervenção das Forças Armadas, dos sapadores, dos bombeiros”, afirma Francisco George.

“Essa fase acabou. Agora, começa uma outra etapa, que é a da saúde pública, preservar a saúde de todos aqueles que sofreram e foram expostos ao ciclone. E a seguir é a reconstrução”, adianta o presidente da Cruz Vermelha e antigo diretor-geral da Saúde.

Na região da Beira, a mais devastada pela passagem do ciclone Idai, em meados de março, ficaram 36 elementos do INEM e da Proteção Civil para continuarem a apoiar as autoridades moçambicanas.

Esta terça-feira, o balanço de vítimas mortais voltou a subir. Está agora em 598, mais 80 do que na segunda-feira. Só em Moçambique, o Idai afetou mais de 840 mil pessoas.

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