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São já 446 os mortos em Moçambique por causa do ciclone Idai

24 mar, 2019 - 09:16 • Redação com Reuters

Beira é a zona mais devastada. No total, mais de 530 mil pessoas foram afetadas pelos ventos fortes e inundações decorrentes das chuvas do ciclone.

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O balanço de vítimas mortais em Moçambique subiu de 417 para 446, anunciou este domingo o ministro moçambicano do Ambiente, Celso Correia.

No total, adiantou, o ciclone Idai afetou mais de 531 mil pessoas, que tiveram de deixar as suas casas (muitas delas completamente destruídas) e campos.

O ciclone Idai passou por Moçambique e pela cidade da Beira com ventos superiores a 170 quilómetros por hora, tendo-se depois deslocado para o Zimbabué, onde também deixou um rasto de destruição e um número elevado de mortos, e o Malaui, onde os efeitos foram menores.

Nos três países, quem sobreviveu procura abrigo, tem falta de comida e água e ajuda nas operações de resgate e salvamento, também em busca de familiares e amigos.

Só em Moçambique, segundo o ministro do Ambiente, há mais de 1.500 pessoas ainda em telhados e topo de árvores, à espera de serem resgatadas.

As cheias provocadas pelas chuvas intensas aumentam agora o risco de cólera e outras doenças decorrentes das águas paradas.

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