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Professores anunciam manifestação nacional para finais de março

26 fev, 2019 - 14:03 • Redação

Sindicatos continuam sem alcançar avanços nas negociações com o Governo para reposição do tempo de serviço congelado.

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Na reunião desta terça-feira entre as 10 organizações sindicais de professores decidiu-se que, e face ao falhanço negocial com o Governo sobre a recuperação do tempo de serviço congelado, os professores regressarão às ruas, já no dia 23 de março, para uma manifestação nacional.

Entre 11 e 25 de março haverá plenários em todas as escolas para os professores votarem as ações de luta para o terceiro período lectivo.

Quase certo é que os sindicatos já não se reunirão, no dia 4 de março, com o Ministério da Educação, uma vez que o ministro, Tiago Brandão Rodrigues, não aparenta, segundo o líder da Fenprof, Mário Nogueira, estar disposto a discutir a proposta dos sindicatos sobre o prazo e modo de recuperação do tempo de serviço. “Temos dúvidas se vamos perder tempo”, declarou Mário Nogueira.

No dia 7, os sindicatos entregarão no Parlamento uma petição subscrita por mais de 60 mil professores – precisamente a reclamar a recuperação do tempo de serviço congelado –, ao mesmo tempo que vão pedir reuniões ao presidente da Assembleia da República e aos partidos, para lhes apresentar a proposta.

"Face ao bloqueio negocial imposto pelo governo, deve então a Assembleia avançar e, através de uma lei, acabar com este problema o mais rápido possível ,para não prejudicar o terceiro período", explicou o líder da Fenprof.

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  • Professor
    26 fev, 2019 5 de out 18:18
    Deixem-se de manifs inofensivas e que nada adiantam, só para aparecerem na TV. Já vimos a vossa carantonha. Queremos soluções. Então a greve às avaliações e a recusa a corrigir provas de exame? E relembro que os "serviços mínimos" lançados pelo governo foram condenados em Tribunal que considerou não haver necessidades sociais impreteríveis na Educação o que inviabiliza Requisição Civil, pelo que se o governo tentar fazer o que fêz no ano passado e com os Enfermeiros agora, podemos mostrar-lhe o dedo do meio. É combate à séria, que queremos e não manifs inofensivas, greves de um dia, e fantochadas, só para os dirigentes sindicais aparecerem na tv

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