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​Misericórdias. Marcelo defende papel "insubstituível" do setor social

09 fev, 2019 - 18:58 • Redação

Presidente espera que seja "possível na lei de bases da saúde encontrar uma solução que permita acolher os vários setores cooperando entre si”.

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O papel “insubstituível” e de garantia de direitos fundamentais das misericórdias deve estar consagrada na nova lei de bases da saúde, defende o Presidente da República.

Em declarações este sábado à margem do Congresso das Misericórdias, em Albufeira, Marcelo Rebelo de Sousa considera que setor social ocupa um lugar importante na prestação de cuidados, “em cooperação com o setor público e privado”.

“Portugal precisa de vós e isso deve estar presente na cabeça daqueles que, em cada momento, têm de definir os quadros que disciplinam a vossa atividade. Ao definir esses quadros normativos, têm de criar condições para que o vosso papel seja plenamente exercido, em cooperação com o setor público e privado, mas sabendo que o vosso papel é diferente e sabendo que há direitos fundamentais consagrados na Constituição cuja satisfação e garantia passa pelo vosso papel”, disse o Presidente na sua intervenção no congresso da União das Misericórdias Portuguesas.

No final do discurso, Marcelo Rebelo de Sousa disse aos jornalistas que espera “ser possível

na lei de bases da saúde encontrar uma solução que permita acolher os vários setores cooperando entre si”.

Num país cada vez mais envelhecido, o chefe de Estado considera que as misericórdias têm um papel “insubstituível” no acolhimento e apoio a uma população idosa cada vez mais numerosa.

Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou esse trabalho não é uma vocação dos setores público e privado.

Em entrevista à Renascença e ao jornal "Público", o presidente da União das Misericórdias, Manuel Lemos, defendeu esta semana o reforço do sistema público e discordou de uma visão concorrencial, como a atual.

Manuel Lemos pede uma lei de bases da saúde que pense mais nas pessoas do que nas marcas ideológicas.

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  • Fernando de Almeida
    10 fev, 2019 03:36
    O ESTADO cobra impostos e a ele se exige e compete redistribuir os mesmos em parte para a saude.As MESIRICORDIAS vem do tempo em que não havia protecção social. Hoje ha'. motivo pela qual as MESICORDIAS passaram ao ambito do privado..Como tal compete aos mesa'rios e não ao ESTADO a sua sustentabilidade. Colaboração por parte do ESTADO? Desde que não prejudique as obrigações do mesmo perante o cidadão...nada a opor, o que eu desde ja', não acredito
  • Fernando de Almeida
    10 fev, 2019 03:04
    O ESTADO cobra impostos e a ele se exige e compete redistribuir os mesmos em parte para a saude. As Misericordias, que vem dos tempos em que não havia protecção social, estão hoje no ambito do privado e como tal compete aos mesa'rios, e não ao ESTADO, a sua sustentabilidade..Colaboração! por parte do ESTADO!? Desde que não prejudique as obrigações que o Esta

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