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Papa não toma partidos sobre a crise na Venezuela

28 jan, 2019 - 13:22 • Filipe d'Avillez , Aura Miguel

Em conversa com os jornalistas Francisco disse que está ao lado de quem sofre, mas que seria pastoralmente imprudente tomar posição.

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Papa teme banho de sangue na Venezuela
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O Papa Francisco está muito preocupado com o que se passa na Venezuela, mas não quer tomar partidos.

Em conversa com os jornalistas que o acompanharam no voo do Panamá para Roma, Francisco disse estar solidário com o povo que sofre.

“É um povo que está a sofrer, de um lado e do outro, todo o povo sofre. Se eu dissesse ‘ouçam estes países, ouçam antes aqueles outros’, metia-me em assuntos que não conheço, seria uma imprudência pastoral da minha parte e causaria dano.”

“Sofro com o que se está a passar na Venezuela, neste momento. E por isso desejo que se ponham de acordo e encontrem uma solução justa e pacífica. O que me assusta é o derramamento de sangue. Eu tenho de ser pastor de todos. E se necessitam de ajuda, que a peçam de comum acordo”, concluiu o Papa.

A Venezuela atravessa uma crise política e social há vários anos, que se tem agravado. Recentemente Nicolás Maduro foi eleito para um novo mandato de seis anos, mas a oposição rejeita a legitimidade do escrutínio e tem promovido manifestações para exigir eleições verdadeiramente livres. Os bispos venezuelanos também se têm colocado do lado da oposição.

Já durante a Jornada Mundial da Juventude, no Panamá, o Papa se mostrou preocupado com a Venezuela, pedindo uma solução justa.

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