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Peugeot 508 – Um caso sério

24 jan, 2019 - 16:23 • José Carlos Silva

Candidato ao Essilor/Carro do Ano, o Peugeot 508 tem fortes argumentos na corrida com os restantes 22 rivais. Não é fácil classificá-lo. Não é radical, nem agressivo. Não tem linhas clássicas. Nem puramente desportivas. E tem ao mesmo tempo tudo isto, na dose certa.

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Este Peugeot é um caso sério.

Começamos pelo design exterior. É um carro capaz de agradar a uma amplitude de gerações, dos mais novos aos menos novos.

Não é fácil classifica-lo. Não é radical, nem agressivo. Não tem linhas clássicas. Nem puramente desportivas. E tem ao mesmo tempo tudo isto, na dose certa. E isto não lhe retira carácter, antes pelo contrário.

A assinatura ótica traseira, “americaniza” o modelo, quase a lembrar os muscle-cars. À frente, as óticas realçam a grelha que se estrutura como um tabuleiro a preto e prata.

E se por fora, o 508 marca muitos pontos, por dentro não deixa os créditos em mãos alheias.

O tablier está dividido, com uma espécie de prateleira no centro onde alberga o ecrã multifunções.

E por baixo deste, um interessante conjunto que mais parece um pequeno teclado de piano, onde cada tecla, serve de atalho a diferentes funções que surgem no ecrã, como o ar-condicionado, a iluminação, o gps, o rádio ou o telefone.

Os materiais são de boa qualidade, suaves, aborrachados e que se percebe bem, são capazes de absorver eventuais ruídos, e em alguns casos, forrados num material que apenas à vista se assemelha a fibra de carbono.

O volante não é perfeitamente redondo, achatado em cima e em baixo, pequeno, com um ar desportivo.

O formato favorece uma correta leitura do quadrante, que permite ser personalizado ao gosto do condutor. Com mais ou menos informação, com por exemplo - um pormenor muito interessante – um esquema onde representa a deslocação de massa desta viatura, e a força G que exerce.

As várias regulações dos bancos, “matam” uma potencial critica: Serem os bancos dianteiros curtos. Pois bem, estes têm a possibilidade de serem esticados até chegarem à dobra das pernas.

O apoio de braço existente, não é mero adorno, serve de facto este efeito.

É um carro espaçoso, o que lhe permite os seus 4,75 metros, e algo baixo, o que lhe dá um ar atlético e dinâmico.

A bagageira podia ser mais espaçosa, mas ainda assim, tem os atributos suficientes para as malas de uma viagem.

Falta falar da condução. Perfeitamente sentados, o motor é suave, e podemos dizer, reage de forma desportiva até aos 140. A caixa automática engrena bem, e responde de acordo aos diferentes modos de condução disponíveis.

È um carro estável, sólido, com consumos que no nosso teste estão entre os 7 e os 8 litros, num motor 2.0 Bluehdi de 160 cavalos.

O preço anda perto dos 34 mil euros.

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