24 jan, 2019 - 17:51 • José Barata com Redação
O presidente da SAD do Leixões lança, em Bola Branca, um contra-ataque arrasador à entrevista concedida por António Salvador ao diário desportivo "O Jogo". Em causa está a polémica do negócio que leva Bernardo Martins e Pedro Henrique do Leixões para o Benfica, com o Braga também na corrida pelos jogadores.
"Dirigentes como o Salvador têm de acabar. Ele tem de respeitar as minhas opções, como a dos outros dirigentes. Faço o que é melhor para o Leixões, e não o que é melhor para ele. Isto não lhe dá o direito de dizer que somos menores. Nós somos maiores que ele. Sou licenciado e tenho dois mestrados, não sou 'trolha' como ele", começa por dizer.
Paulo Lopo critica as declarações de Salvador, que acusou Lopo de ter "pele de cordeiro" e prestar "vassalagem" ao Benfica: "Somos de castas muito diferentes. Ele passou do limite do que é razoável e não lhe admito. Da próxima vez que quiser negociar, que trate o nosso clube com respeito".
"Não é ilegal ser imbecil"
Questionado sobre uma eventual ação judicial contra o presidente do Braga, Lopo diz que "não é ilegal ser imbecil": "Não há a possibilidade de apresentarmos queixa pelas pessoas serem imbecis. Ele foi imbecil no que disse. Ser mal educado é questão de berço, e a minha mãe educou-me bem".
"Tenho pena dele, é tudo o que digo. Tem de se habituar a perder. Ele pensa 'à grande', mas tem de pensar à dimensão que tem. Faço o que é melhor para o clube e não me interessa o que ele diz", termina.