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Ministra do Mar anuncia contratação imediata de 56 estivadores

14 dez, 2018 - 13:03

Ana Paula Vitorino deu a cara pelo acordo celebrado entre os sindicatos e os operadores portuários que pôs fim a mais de um mês de greve no porto de Setúbal.

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Um dia muito importante para o porto de Setúbal, para o setor portuário e para a economia portuguesa. Foi desta forma que a ministra do Mar classificou, ao início da tarde desta sexta-feira, o acordo alcançado entre os sindicatos e os operadores portuários, que pôs termo à greve dos estivadores de Setúbal.

Ana Paula Vitorino, destacou "a maturidade, empenho e sentido de responsabilidade" dos protagonistas na busca da paz social no porto de Setúbal.

"É uma solução em que todos ganham", afirmou Ana Paula Vitorino, após a assinatura de um acordo entre o Sindicato dos Estivadores e Atividade Logística e os operadores portuários, sob mediação do Governo.

Este acordo prevê a passagem imediata a efetivos de 56 trabalhadores precários e o levantamento de todas as formas de luta, incluindo a greve ao trabalho extraordinário. Para uma segunda fase ficou prometida a integração, com contratos sem termo, de mais 10 a 37 trabalhadores.

Leixões e Caniçal são os próximos

O acordo põe fim a um conflito com os estivadores precários de Setúbal que recusavam apresentar-se ao trabalho desde o dia 5 de novembro, mas garante também a prioridade na atribuição de trabalho aos atuais trabalhadores eventuais que não sejam integrados nos quadros dos operadores portuários, face a outros que ainda não estejam a laborar no porto de Setúbal.

A ministra do Mar agradeceu a todos os envolvidos e garantiu o seu empenho para que, dentro de uma semana, seja encontrada uma solução que permita distribuir, de forma mais equitativa, o trabalho entre o porto de Leixões e o porto do Caniçal, com o objetivo de pôr fim à paralisação às horas extraordinárias.

Comentários
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  • Petervlg
    14 dez, 2018 Trofa 23:59
    é triste ouvir este tido de pessoas, que nitidamente não sabem o que andam a fazer. se não existiu pressão, porque é que não fez o acordo com os outros portos? pois, os trabalhadores tem que ir para a greve, só que neste caso não existe autoeuropa. depois de 40 dias, de vergonha , chegam ao fim e aceitam tudo, este tipo de políticos , metem nojo.
  • Vergonhoso
    14 dez, 2018 ruina 22:31
    Bastou os boches dizerem "acabou-se a brincadeira" e houve logo acordo. Vergonha.

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