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Maior presépio vivo da Europa homenageia bombeiros portugueses

13 dez, 2018 - 15:36 • Fernando Fernandes

O pároco de Priscos, em Braga, diz que não basta pagar os sacrifícios dos bombeiros com boas intenções, e pede “políticos com vontade”.

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Rui Rosinha, o bombeiro que ficou gravemente ferido nos incêndios de Pedrógão Grande, sendo mesmo atirado para uma cadeira de rodas, é o convidado de honra do maior presépio vivo da Europa, em Priscos Braga.

A inauguração acontece no domingo, dia 16 de dezembro, e nessa altura será prestada uma homenagem a todos os bombeiros voluntários, como revela à Renascença o Padre João Torres, Pároco de Priscos, em Braga.

“Trazemo-lo aqui para o homenagear a ele e a todos os bombeiros voluntários portugueses pelos sacrifícios que fazem. Dão a vida, preocupam-se com o nosso bem-estar, e depois o que recebem, se as coisas não correrem bem, é uma pensão de duzentos e poucos euros. A mim, como português, isto envergonha-me”, afirma.

“O facto de ele cá vir é uma chamada de atenção para os nossos governantes, que não basta falar. As boas intenções, sem boas ações é igual a nada.”

O clérigo da diocese de Braga, responsável pelo maior presépio vivo da Europa, que para que o Natal seja vivido por todos de forma igual é necessário que os políticos conheçam o país real.

“Acho que é importante que os nossos políticos conheçam o país real e não o país, não o país da publicidade. No nosso país faltam políticos com vontade”, conclui.

O arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, e o presidente da câmara de Braga vão marcar presença na inauguração do Presépio Vivo de Priscos, que está marcada para as 10h30.

A edição deste ano conta com algumas novidades: para além de uma aplicação que permite a visita ao presépio em formato digital, e de um site renovado, o espaço de 30 mil metros quadrados conta agora também com um templo romano.

Há 13 anos que paróquia de São Tiago de Priscos organiza um Presépio ao Vivo, que inclui mais de 90 cenários e 600 figurantes. As novas construções contaram com a ajuda da comunidade de Priscos e dos reclusos do Estabelecimento Prisional e Regional de Braga.

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