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​Empresários cristãos saúdam programa de conciliação da vida profissional e familiar

06 dez, 2018 - 02:53

Entre as medidas apresentadas pelo Governo destaque para o alargamento da licença parental já em 2019.

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O Programa "3 em Linha", de conciliação da vida profissional e familiar, é bom, mas precisa de envolver o maior número possível de empresas para garantir a sua aplicação prática, defende o secretário-geral da Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE).

Entre as medidas apresentadas esta quarta-feira pelo Governo, destaque para o alargamento da licença parental já em 2019.

A ACEGE saúda a iniciativa do executivo. Em declarações à Renascença, o secretário-geral Jorge Líbano Monteiro lembra que algumas das 33 medidas já foram defendidas pela associação.

As medidas anunciadas pelo Governo vão, agora, ser aplicadas através de um projeto piloto que envolve mais de 45 organizações, entre serviços públicos, autarquias e empresas privadas.

Nestas declarações à Renascença, o secretário-geral da Associação Cristã de Empresários e Gestores reconhece que estas medidas de conciliação entre vida profissional e pessoal não serão, contudo, aplicáveis a todas as empresas de igual forma.

“Há um período experimental que as empresas e instituições públicas que estão neste programa vão ter que percorrer e, depois, vamos ter que encontrar e perceber que medidas é que se adaptam a cada empresa.”

Jorge Líbano Monteiro reconhece, ainda, que é preciso aprofundar algumas das medidas, como a licença de maternidade e paternidade ou “as horas que são dadas aos pais para acompanhar o filho no primeiro dia de aulas”.

O Governo apresentou, esta quarta-feira, o programa “3 em Linha”, para a conciliação da vida profissional, pessoal e familiar. Ao todo são 33 medidas, entre elas a proteção dos pais com filhos pequenos, no regime de bancos de horas.

Já quanto ao alargamento da licença parental, o ministro do Trabalho, Vieira da Silva, assume que vai ser aplicado, “seguramente”, já em 2019.

Presente na apresentação do programa, o primeiro-ministro deixou um desafio aos parceiros sociais, aos serviços públicos e à sociedade política, para que se mobilizem em torno “desta necessidade” da conciliação da vida profissional e laboral.

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