Tempo
|
A+ / A-

“Nós já negociámos com os professores", diz António Costa

27 nov, 2018 - 20:24

​Primeiro-ministro diz que prossegue processo legislativo do tempo de serviço dos professores.

A+ / A-

O primeiro-ministro, António Costa, deixa entender que não há mais nada a negociar com os professores sobre o descongelamento de carreiras.

“Nós já negociámos com os professores. Fizemos uma proposta, a proposta foi recusada, fizemos um diploma, está concluída a audição das regiões autónomas, agora, o processo legislativo prossegue”, declarou o chefe do Governo.

Em declarações aos jornalistas, em Loures, António Costa disse que o Conselho de Ministros aprovará o decreto, que depois seguirá para o Palácio de Belém, mas não quis antecipar o seu conteúdo.

"Não me antecipo ao Conselho de Ministros", declarou.

Quando questionado sobre a aprovação, na segunda-feira, na Assembleia da República, de uma alteração à proposta de Orçamento de Estado para 2019 que obriga o Governo a regressar à mesa das negociações com os professores, de forma a concretizar a reivindicação de nove anos, quatro meses e dois dias, embora sem estabelecer qualquer prazo para a respetiva concretização, o chefe do executivo respondeu que já negociou com os professores.

António Costa disse ainda não comentar "votações parciais do Orçamento", depois de notar que foram apresentadas quase mil propostas de alteração, remetendo uma apreciação para quinta-feira, dia da votação final global do documento na Assembleia da República após um debate que será encerrado por si próprio.

"Só com a votação final global é que teremos a apreciação conjunta do Orçamento. Vamos aguardar por quinta-feira de manhã", concluiu o primeiro-ministro, que falava à margem de uma visita à fábrica da Science4you, em Loures, acompanhado pelo ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues.

Tópicos
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Cidadao
    28 nov, 2018 Lisboa 08:48
    "Ou aceitam ou não levam nada", não é negociar. Tal como não é negociar, impor unilateralmente o tempo que o governo quer contar, de maneira que só ele entende, ao mesmo tempo que prepara uma nova tranche de centenas de milhões de euros de impostos, para continuar a sustentar bancos falidos em que os amigos do Costa pediram milhões de empréstimos que nunca pagaram. Já está a ter as consequências, mas o melhor estará para vir no dia das Eleições Legislativas.
  • António dos Santos
    27 nov, 2018 22:32
    Aqui estão os chulos e parasitas dos deputados, a por o Governo em cheque, para que os chulos e parasitas dos professores, sejam beneficiados em relação aos outros funcionários públicos!!! Porque é que estes parasitas e chulos pseudo-deputados, não pressionam o Governo, a acabar com as promoções por tempo, mas sim. por qualidade de desempenho e profissional? Não o fazem, porque a escória da classe política, só sabe viver à custo do povo PORTUGUÊS, são uma cambada de gandulos.
  • António
    27 nov, 2018 Portugal 20:49
    isto é o que se chama de aldrabão....diz tudo para ficar bem....Miséria de políticos. Reduzam-se os tachos, reduza-se o governo e os lugares no parlamento

Destaques V+