11 out, 2018 - 12:48
A revista alemã "Der Spiegel" negou as afirmações do advogado de Cristiano Ronaldo, que diz que o acordo de confidencialidade entre CR7 e Mayorga foi alterado e falsificado.
"Não temos razão para acreditar que os documentos não são autênticos. Analisámos meticulosamente todos os documentos e os mesmos foram legalmente revistos", num comunicado reproduzido através da Agência Lusa.
Recorde-se que Peter S. Christiansen, advogado de Cristiano Ronaldo, disse na quarta-feira que o acordo de confidencialidade assinado pelo jogador da Juventus e Kathryn Mayorg, tornado público pelo "Der Spiegel", foi alterado por um "hacker", que roubou o documento e alterou-o:
"Este 'hacker' tentou vender a informação, e um órgão de comunicação publicou o documento roubado, sendo que grande parte foi alterada e completamente fabricada. Novamente, a posição de Cristiano Ronaldo é que o que aconteceu em 2009 em Las Vegas foi completamente consensual".
"Cristiano Ronaldo não nega que fez um acordo, que, de forma alguma, representa uma confissão de culpa. Cristiano Ronaldo limitou-se a seguir os conselhos de quem o representa de forma por fim a uma acusação absurda, e para evitar precisamente o que estamos a testemunhar agora", pode ainda ler-se.
A polícia de Las Vegas anunciou a reabertura do caso da suposta violação de Cristiano Ronaldo a Kathryn Mayorga.
Numa entrevista à revista alemã, a cidadã norte-americana afirma que Ronaldo a terá forçado a fazer sexo na casa de banho da suite em que estava hospedado em Las Vegas, no verão de 2009, quando se transferiu do Manchester United para o Real Madrid.
Mayorga afirma que, três meses depois do sucedido, decidiu assinar um acordo de confidencialidade com Ronaldo e recebeu 375 mil dólares (cerca de 325 mil euros) em troca do seu silêncio, acordo tornado publico pela revista alemã.