10 out, 2018 - 11:37
Ronaldo vai ser ouvido, mas não como acusado. O esclarecimento veio do porta-voz da polícia de Las Vegas, Jacinto Rivera, segundo o qual o português "não está acusado de nenhum delito. O mais provável é que seja ouvido, "mas como pessoa de interesse nos acontecimentos e não como arguido", disse jornal italiano "Tuttosport".
Além disso, Rivera acrescentou que as provas contra Cristiano Ronaldo entregues por Kathryn Mayorga à polícia, em 2009, não terão desaparecido, mas não confirmou em que consistiam as provas. Desmente assim que as provas se tratavam das roupas de Mayorga depois do alegado incidente ou do seu certificado médico.
O "Correio da Manhã" noticiou também que o acordo entre Cristiano Ronaldo e a mulher que o acusa de violação, no valor de 375 mil dólares, terá sido imposto pelo Real Madrid, o clube com que o português assinou nesse verão.
Ronaldo não quis pagar à norte-americana, convicto da sua inocência, mas o clube madrileno, que pagou 94 milhões de euros por ele ao Manchester United nessa altura, obrigou o português a desembolsar uma verba, de modo a não prejudicar a imagem do clube.
Este ponto será, segundo o CM, fortemente usado na defesa que Ronaldo estará a preparar com os advogados, de modo a justificar a assinatura de um acordo com Kathryn Mayorga.
O caso Mayorga ganha novos contornos quase todos os dias. Ronaldo é acusado de violação por Kathryn Mayorga que, representada pelos seus advogados, enviou uma intimação ao jogador, dando início a uma ação civil por "agressão e abuso sexual". CR7 tem 20 dias para responder à intimação. Mayorga alega ter sido coagida a assinar um acordo de confidencialidade a troco de cerca de 325 mil euros (375 mil dólares).
Ronaldo é acusado de “agressão e abuso sexual”, “imposição intencional de sofrimento emocional”, “coação e fraude”, “chantagem e conspiração”, “difamação”, “abuso de direito” e expressa a “intenção declarada de tornar nulo o termo de confidencialidade ou torna-lo anulável com base na incompatibilidade” devido a “influência/coerção ou fraude”.
A alegada violação terá acontecido em 2009, num hotel de Las Vegas.