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Ministro da Defesa espera esclarecimentos sobre subalugueres por militares esta terça-feira

09 out, 2018 - 16:44

Militares estarão a subalugar um apartamento na zona da Boa Hora, entre Alcântara e a Ajuda. Testemunhas falam de "entrada e saída contínua de pessoas de diversas nacionalidades".

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O ministro da Defesa, Azeredo Lopes, disse que espera receber ainda hoje os “esclarecimentos urgentes” que pediu ao Instituto de Ação Social das Forças Armadas (IASFA) sobre casos de militares que alegadamente subalugaram propriedades do Estado a turistas.

Em declarações aos jornalistas em Ayamonte (Espanha), à margem da cerimónia de apresentação da nova carta hidrográfica do Guadiana, realizado conjuntamente pelos Institutos Hidrográficos de Portugal e Espanha, o ministro disse ter pedido os esclarecimentos na segunda-feira, quando o seu gabinete foi questionado sobre o assunto e aguarda uma resposta até ao fim do dia.

“Estamos perante uma situação que foi dada a conhecer ontem [segunda-feira] ao ministério e o ministério ontem solicitou ao IASFA] esclarecimentos urgentes, isto é, para hoje, sobre esta situação”, afirmou o governante.

Segundo revela esta terça-feira o Diário de Notícias, casas do IASFA têm sido usadas como alojamento local para turistas estrangeiros.

Questionado sobre se está ainda está à espera da resposta, Azeredo Lopes respondeu: “pois, naturalmente”. Azeredo Lopes escusou-se ainda a dizer o que pensa sobre militares que subalugam propriedades do Estado.

“Procuro distinguir o que é daquilo que eu acho. Portanto, pedi os esclarecimentos, com certeza que eles chegarão hoje. Ontem, com bastante insistência, chegaram perguntas e dúvidas ao gabinete sobre este assunto, foi feito o que era preciso fazer e no mesmo dia coloca-se a questão ao IASFA”, respondeu.

Azeredo Lopes recordou, no entanto, que há “uma orientação fortíssima deste Governo” para “o mais depressa possível se conhecer totalmente e com transparência quem são os utentes, quais são as condições em que beneficiam de algo que é importante, quais são os preços que pagam, quais são os seus rendimentos”.

O governante recordou que esta orientação vem “na sequência aliás daquilo que é praticado, por exemplo, em grandes autarquias” e considerou que “não há razão para que isso não se faça” nas Forças Armadas.

“E, portanto, vamos aguardar tranquilamente pelos esclarecimentos, que com certeza chegarão hoje”, reiterou.

Comentários
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  • Helena Matos
    10 out, 2018 Coimbra 11:58
    Pergunto-me o q raio é que anda a fazer o Ministério da Defesa q nunca sabe nada de nada. Se não sabem nada sobre situações que lhes dizem respeito, nomeadamente sobre o roubo e sobre o aparecimento de armas em Tancos, que pensar sobre as outras? Como é q se pode confiar numa estrutura q anda a leste de tudo e q só fica a saber das coisas qdo a Comunicação Social lhas põe à frente do nariz? Já não há pachorra para aturar tanta ignorância. A não ser q saibam de tudo e estejam a encobrir. Entre as duas, venha o diabo e escolha.

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