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Caso Mayorga. Presidente da Federação testemunha "bom caráter" de Ronaldo

04 out, 2018 - 11:34

Fernando Gomes aponta à presunção de inocência "como princípio basilar" e manifesta "total solidariedade" a Ronaldo, no caso da alegada violação a uma mulher norte-americana.

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O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes, assegurou, esta quinta-feira, que acredita na inocência de Cristiano Ronaldo, na acusação de violação de que o jogador é alvo.

"Em meu nome e em nome da Federação Portuguesa de Futebol expresso total solidariedade ao Cristiano Ronaldo, numa altura em que o seu bom nome e reputação estão a ser postos em causa. Acredito nas palavras que ele emitiu ontem [quarta-feira], não só porque defendo a presunção de inocência como princípio basilar de um estado de direito, mas também porque conheço o Ronaldo há muitos anos e sou testemunha do seu bom caráter", disse Fernando Gomes, à Lusa.

No Facebook, o capitão da seleção nacional negou "terminantemente" as acusações de violação por parte da norte-americana Kathryn Mayorga e salientou que considera a violação "um crime abjeto". “Aguardarei com tranquilidade o resultado de quaisquer investigações e processos, pois nada me pesa na consciência”, escreveu ainda o jogador da Juventus.

Os advogados de Mayorga enviaram uma intimação ao jogador da Juventus, dando início a uma ação civil por "agressão e abuso sexual". O internacional português tem 20 dias para responder à intimação. A norte-americana alega ter sido coagida a assinar um acordo de confidencialidade a troco de cerca de 325 mil euros (375 mil dólares).

Ronaldo é acusado de “agressão e abuso sexual”, “imposição intencional de sofrimento emocional”, “coação e fraude”, “chantagem e conspiração”, “difamação”, “abuso de direito” e expressa a “intenção declarada de tornar nulo o termo de confidencialidade ou torna-lo anulável com base na incompatibilidade” devido a “influência/coerção ou fraude”.

A polícia de Las Vegas reabriu esta semana a investigação sobre as acusações de violação apresentadas por Mayorga contra Cristiano Ronaldo, pelos factos que remontam a 2009, num hotel de Las Vegas.

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