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Três feridos em Londres. Polícia deteve condutor “suspeito de terrorismo”

14 ago, 2018 - 10:48

Um carro atropelou peões e ciclistas antes de embater nas barreiras de segurança, junto ao parlamento.

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Londres. Carro embate contra barreira de segurança do Parlamento e faz três feridos
Londres. Carro embate contra barreira de segurança do Parlamento e faz três feridos

A polícia britânica afirmou, esta terça-feira, que um homem foi detido por suspeita de terrorismo na sequência de um ataque com um carro que feriu três pessoas antes de colidir com uma barreira do lado de fora do parlamento britânico.

Entretanto, foi convocada uma reunião de emergência COBRA, um comité de segurança que se reúne em situações de crise nacional e junta ministros, funcionários, elementos dos serviços de segurança e dos serviços secretos, e líderes dos serviços de emergência. Os presidentes de câmara também podem estar presentes.

O condutor, segundo os media ingleses com cerca de 20 anos, está sob custódia numa esquadra de polícia de Londres, "suspeito de presumível ato terrorista". A Polícia Metropolitana de Londres disse que o incidente, o mais recente ataque na Grã-Bretanha nos últimos 18 meses, estava a ser tratado como um ato de terrorismo.

As autoridades londrinas continuam em alerta. Um Ford Fiesta atropelou vários peões e ciclistas, esta manhã, antes de embater contra as barreiras de segurança no exterior do Parlamento, causando pelo menos dois feridos ligeiros.

"Ele foi preso por suspeita de crimes terroristas", disse a Polícia Metropolitana em um comunicado. "Não havia mais ninguém no veículo", que permanece no local e está a ser revistado.

Os agentes da Scotland Yard fortemente armados tomaram conta do local, e cercaram uma grande área, que habitualmente é muito frequentada por turistas e funcionários do governo.

Algumas testemunhas ouvidas no local, afirmam ter visto o carro a andar em cima do passeio em sentido contrário acerca de 80 km/hora antes de embater nas barreiras junto ao parlamento.

Jason Williams, uma testemunha citada pela Reuters, acredita que o ato foi deliberado.

"Foi um incidente muito sério", afirmou. "Havia fumo a sair do veículo."

A primeira-ministra britânica Theresa May, que está de férias nos Estados Unidos, disse que os seus pensamentos estão com os feridos do ataque.

Em março de 2017, Khalid Masood, 52 anos, foi morto na ponte de Westminster depois de ter esfaqueado até a morte um polícia desarmado no parlamento. O atacante foi morto a tiro no local.

[notícia editada às 12h25 com novo número de feridos]

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