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Presidente da Nicarágua está a ultrapassar "o limite do desumano"

14 jul, 2018 - 19:38

A forte crítica chega de D. Silvio Báez, bispo auxiliar de Manágua. Confrontos já fizeram mais de 350 mortos.

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O bispo auxiliar de Manágua acusa o Governo de Daniel Ortega de "repressão criminosa" e de ultrapassar "o limite do desumano e do imoral" na crise que já causou mais de 351 mortos, incluindo dois jovens num ataque a uma igreja.

"O Governo da Nicarágua atravessa o limite do desumano e do imoral. A repressão criminal desde a noite de sexta-feira contra civis, a maioria estudantes, é condenável sob todo o ponto de vista", considerou o bispo através de uma mensagem na rede social Twitter. "A comunidade internacional não pode ficar indiferente!", realçou D. Silvio Báez.

O bispo auxiliar, que foi agredido na semana passada, numa basílica de Diriamba, no sul do país, por um grupo de parapolícias ligados aos Governo, disse numa outra mensagem que "o que acontece, desde a noite, com os ataques criminosos da polícia e dos parapolícias contra estudantes da UNAN [universidade] e a Paróquia Misericórdia, em Manágua, provocando feridos e mortos, é desumano e injustificável".

Dois jovens foram mortos durante um ataque realizado pelas forças pró-governamentais contra uma igreja de Manágua, onde padres católicos tentavam fazer sair dezenas de jovens que aí se tinham escondido desde a noite de sexta-feira.

Durante aquela operação, dezenas de estudantes saíram da igreja, depois de um processo de mediação levado a cabo pela Igreja católica.

Um grupo de estudantes refugiara-se na igreja da paróquia Divina Misericórdia de Manágua, onde estiveram vigiados por um grupo de parapolícias e paramilitares que pouco antes tinham atacado a UNAM.

Os estudantes estavam há várias semanas barricados na sede universitária, ao lado da igreja, a pedir a renúncia do Presidente da Nicarágua, Daniel Ortega.

Os protestos contra o Presidente começaram a 18 de abril e os manifestantes argumentam com o insucesso das reformas da segurança social, além das acusações de abuso de poder e corrupção.

O bispo auxiliar, que foi agredido na semana passada, numa basílica de Diriamba, no sul do país, por um grupo de parapolícias ligados aos Governo, disse numa outra mensagem que "o que acontece, desde a noite, com os ataques criminosos da polícia e dos parapolícias contra estudantes da UNAN [universidade] e a Paróquia Misericórdia, em Manágua, provocando feridos e mortos, é desumano e injustificável".

Dois jovens foram mortos durante um ataque realizado pelas forças pró-governamentais contra uma igreja de Manágua, onde padres católicos tentavam fazer sair dezenas de jovens que aí se tinham escondido desde a noite de sexta-feira.

Durante aquela operação, dezenas de estudantes saíram da igreja, depois de um processo de mediação levado a cabo pela Igreja católica.

Um grupo de estudantes refugiara-se na igreja da paróquia Divina Misericórdia de Manágua, onde estiveram vigiados por um grupo de parapolícias e paramilitares que pouco antes tinham atacado a UNAM.

Os estudantes estavam há várias semanas barricados na sede universitária, ao lado da igreja, a pedir a renúncia do Presidente da Nicarágua, Daniel Ortega.

Os protestos contra o Presidente começaram a 18 de abril e os manifestantes argumentam com o insucesso das reformas da segurança social, além das acusações de abuso de poder e corrupção.

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  • Ant´onio
    14 jul, 2018 Portugal 22:06
    Mais um regime socialista no seu melhor (pior). É isto que partido como o bloco e o pcp apoiam. Matar os adversários

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