08 jul, 2018 - 10:20
Hoje é o “dia D” para as 12 crianças presas numa gruta no norte da Tailândia. A operação de resgate começou esta madrugada. São 18 os mergulhadores que entraram no túnel para retirar os rapazes e o treinador.
Em conferência de imprensa, o antigo governador da província de Chiang Rai, que está a coordenar as operações, disse que a expectativa é que possam sair os primeiros jovens por volta das 21h00 locais, 15h00 em Lisboa.
O resgaste pode demorar vários dias. Tudo depende da meteorologia e dos níveis da água. Os 13 mergulhadores internacionais e cinco fuzileiros tailandeses entraram na gruta de Tham Luang, no norte da Tailândia, às 4h00 da manhã de Lisboa.
Os níveis de água terão diminuído significativamente nas últimas horas e foi encontrada esta espécie de intervalo dourado para começar as operações de resgate. Hoje era o dia perfeito para começar, adiantou o coordenador da operação.
“Hoje estamos na prontidão máxima, é o dia D. Esta manhã os mergulhadores profissionais entraram na gruta para proceder à extração das crianças. Na operação incluem-se fuzileiros americanos, que receberam instruções sobre como a extração vai decorrer”, disse Narongsak Osottanakorn.
A estimativa é que a operação possa durar dois ou mais dias até que todos os rapazes e o professor sejam retirados, um a um. Cada criança será retirada por dois mergulhadores de cada vez.
“Confirmo que as crianças e o treinador estão preparados, física e mentalmente. Todos estão a par da operação e estão preparados para saírem, quaisquer que sejam as dificuldades. Eles confirmaram que estão preparados. E os familiares também foram informados e autorizaram a operação”, afirmou o chefe da missão de resgate.
O que é que vai acontecer quando os rapazes começarem a sair da gruta?
Assim que estiverem a salvo, os jovens terão logo à boca da gruta médicos australianos para uma primeira avaliação e, quando estiverem estabilizados, serão transferidos para o hospital da província de Chiang Rai, a cerca de 60 quilómetros do local do resgate.
Foi criada uma ponte entre a zona da gruta e este hospital. O trânsito automóvel em todo o percurso foi fechado para permitir a deslocação de pessoal médico e ambulâncias, que aumentaram em número ao longo da madrugada e manhã deste domingo.
Os doze rapazes e o treinador estão retidos há quinze dias, após terem sido apanhados pelas monções e ficado presos no local.