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Hospital das Forças Armadas vai ajudar a reduzir listas de espera no SNS

28 mai, 2018 - 14:02

Ministérios da Saúde e da Defesa assinaram portaria para hospital militar passar a fazer parte das cirurgias a utentes do serviço nacional.

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O Hospital das Forças Armadas vai começar a fazer cirurgias a utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS), com o objetivo de ajudar a reduzir as atuais listas de espera.

Os ministros da Saúde e da Defesa assinaram esta segunda-feira, em Lisboa, uma portaria conjunta sobre a colaboração entre o hospital das Forças Armadas e o SNS no âmbito do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos em Cirurgias.

"Tendo nós parcerias com entidades públicas e até privadas, não faria sentido que não pudéssemos ter com o hospital das Forças Armadas", sublinhou o ministro da Saúde aos jornalistas.

Explicando que a portaria torna aquele hospital numa "entidade ativa" na recuperação das listas de espera em cirurgia, Adalberto Campos Fernandes explicou que as equipas do hospital das Forças Armadas vão assumir as cirurgias que "representam a maior carga hoje em dia", contribuindo nomeadamente para as cirurgias às cataratas e em cirurgias nas áreas de ortopedia e otorrinolaringologia.

"As Forças Armadas têm um enorme prestígio na área da Saúde e há muitas áreas onde podemos ser suplementares", acrescentou à margem da cerimónia de assinatura, que coincidiu com a comemoração do 4.º aniversário do hospital das Forças Armadas. Este, adiantou o ministro da tutela, "é mais um passo no caminho que temos vindo a prosseguir para conjugar esforços e partilhar recursos."

A par daquela portaria, foi também assinado um protocolo entre o mesmo hospital e o INEM para avaliar a possibilidade de se porem duas viaturas médicas de emergência e reanimação (VMER) ao serviço do hospital das Forças Armadas, uma em Lisboa e outra no pólo do Porto.

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  • Luis Alves
    30 mai, 2018 Torres Vedras 17:38
    Duvido que o HFA,tenha capacidade sobrante para atender utentes que pertençam ao SNS, uma vez que para para a família militar ,se aínda se pode chamar assim, a espera é longa..

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