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Jovens procuram uma Igreja “próxima, acolhedora e transparente”

26 mar, 2018 - 19:49

Joana Serôdio esteve em Roma no encontro de preparação do Sínodo dos Bispos, e destaca a forma como o Papa Francisco entusiasmou e encorajou os jovens de todo o mundo.

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Os jovens católicos do mundo procuram uma Igreja “próxima, acolhedora, transparente”.

É essa a conclusão a que chega Joana Serôdio, uma das participantes do encontro de preparação do Sínodo dos Bispos. A representante da Conferência Episcopal Portuguesa foi um dos cerca de 300 jovens que se concentraram em Roma para elaborar um documento que será tido em conta pelos bispos, quando estes se reunirem em outubro para discutir a Igreja e os jovens.

Em conversa com a Renascença, Joana Serôdio diz que mais do que um ponto em particular, o que mais a impressionou foi o espírito geral que se viveu neste encontro. “O desejo geral de todos os jovens dos diversos continentes foi de que a Igreja seja próxima, acolhedora, transparente, que não tenha problema em assumir os erros que existem e de pedir perdão, o que nos ajuda a nós, jovens, a nos identificarmos com ela e sentirmo-nos acolhidos”, explica.

Joana Serôdio diz que os presentes pediam ainda “que a Igreja seja disponível para eles e que os acolha independentemente das escolhas que vão fazendo, e por outro lado também – porque um dos temas era os jovens como protagonistas – foi muito reforçar o pedido que os jovens têm feito à Igreja de poderem ter um papel ativo, seja no acompanhamento dos jovens, seja na formação, na produção de atividade, na própria Igreja, até em órgãos de organização e de funções mais importantes.”

“Os jovens vão pedindo muito este sentido à Igreja de os deixarem participar e de os deixarem ser protagonistas”, conclui.

O Papa Francisco fez questão de estar com os participantes neste encontro e a grande maioria esteve presente na celebração do Domingo de Ramos, no Vaticano. Para esta portuguesa, que estava acompanhada de dois jovens rapazes portugueses, a presença de Francisco foi “muito entusiasmante e deixou-nos com muita vontade de trabalhar”.

“Após a missa no domingo de Ramos ele não deixou de fazer referência ao Dia Mundial da Juventude e à importância dos jovens na Igreja e sua alegria na construção do Reino de Deus, e por isso foi muito bom perceber que ele, que é nosso pastor, nos tem em consideração e se alegra connosco”, diz.

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