Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

Vereadora brasileira assassinada com balas da polícia

16 mar, 2018 - 16:51

A investigação também apurou que um dos carros utilizados no ataque contra a vereadora Marielle Franco tinha matrícula falsa e era roubado.

A+ / A-
Nascida numa favela e defensora dos direitos humanos, Marielle Franco é assassinada aos 38 anos
Nascida numa favela e defensora dos direitos humanos, Marielle Franco é assassinada aos 38 anos

A vereadora e ativista dos direitos humanos brasileira Marielle Franco foi assassinada com balas vendidas à Polícia Federal, avança RJTV, da TV Globo.

As perícias realizadas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro concluíram que os projéteis de 9mm pertencem a lotes adquiridos pela Polícia Federal de Brasília à empresa CBC, em 2006.

As autoridades vão agora tentar apurar o que aconteceu aos lotes de balas em causa desde que foram comprados.

A investigação também apurou que um dos carros utilizados no ataque contra a vereadora Marielle Franco tinha matrícula falsa e era roubado.

O verdadeiro proprietário do automóvel foi identificado, mas a polícia descartam qualquer participação deste homem no crime.

O carro em que a vereadora viajava foi alvejado com tiros na quarta-feira à noite quando saía de um evento no bairro da Lapa, na zona central do Rio de Janeiro.

O crime, que tem indícios de ter sido uma execução, está a ser investigado pelas autoridades policiais locais.

A Organização das Nações Unidas (ONU) já pediu que as investigações "sejam feitas o mais rápido possível" e de forma "completa, transparente e independente", para que os resultados "possam ser vistos com credibilidade".

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Tono
    17 mar, 2018 lisboa 12:16
    As glock,muniçoes e armas de tancos também foram parar a mãos alheias em Portugal.O Rio de Janeiro estava com alto risco de implosão e por isso os militares foram chamados para normalizar a vida da cidade.Esta morte pode ser vista de vários ângulos mas não deixa de ser um serio aviso a todos.
  • Dino
    17 mar, 2018 00:29
    E ninguém fala sobre o pai que foi assassinado na frente do filho de 5 anos?! Ninguém protesta também?! Que falta de coerência, ou talvez seja eu que esteja atrasada no tempo, ou seja, se é político e é assassinado foi crime, mas se é um cidadão comum, e é assassinado, e normal, acontece, e a falta de segurança, e a......?!

Destaques V+