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Ainda não foi desta. “Puxão” da manhã não deu para desencalhar navio espanhol

07 mar, 2018 - 07:34

Comandante da capitania do porto de Lisboa diz na Renascença que a próxima tentativa será feita ao final da tarde, para aproveitar a preia-mar.

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Estava convencido de que seria esta quarta-feira de manhã, mas as operações tiveram de ser adiadas para a tarde. O comandante Coelho Gil, da capitania do porto de Lisboa, diz que ainda não foi possível desencalhar o navio espanhol que se encontra no Bugio (Tejo).

Por volta das 7h30, Coelho Gil afirmou na Renascença que a embarcação estava ligada ao rebocador de maior potência no local e que se iria “dar um puxão”. No entanto, o plano não resultou.

“Houve dificuldades em estabelecer o cabo ao rebocador de maior potência” e “a maré começou a baixar”, pelo que “o reforço não permitiu libertar o navio”, conta o comandante na Manhã da Renascença, já pouco depois das 8h00.

“Agora vamos para outras opções, como mais cabos de reboque”, que vão ser estabelecidos antes de as condições do mar e do tempo começarem a piorar, como previsto. “Em termos de reboque, não deverá haver obstáculo significativo”, considera.

Para já, o navio (que está encalhado há mais de 24 horas) não revela sinais de danos e a tripulação está bem, adianta o comandante Coelho Gil. “O tempo está muito bom, a ondulação não se faz sentir, o vento mal se sente por enquanto, e o navio repousa em bancos de areia”.

Ainda assim, “quanto mais tempo passa, podem ocorrer danos”, pelo que “vamos tentar estabelecer as condições para que na próxima preia-mar se possa libertar o navio”, conclui.

Será, pois, entre as 18h00 e as 18h30 que haverá nova tentativa para desencalhar o navio “Betanzos”, que tem 118 metros de comprimento e está encalhado desde terça-feira junto ao Bugio, na foz do rio Tejo, ao largo de Lisboa.

As operações de reboque começaram ontem à tarde, mas os imprevistos têm-se sucedido, como, por exemplo, a âncora presa ao fundo.

“O navio tinha o ferro na água e não foi possível, por uma avaria a bordo, libertar a amarra”. Esta manhã, o problema parecia estar ultrapassado – “porque a tripulação já tem meios a bordo para, em caso de necessidade, cortar a amarra” – mas mesmo assim não foi possível libertar o navio do banco de areia.

[Notícia corrigida às 16h11]

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