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Nunes Liberato. “Sinto um apelo muito grande para dar esta contribuição"

17 fev, 2018 - 16:04 • Susana Madureira Martins

Ex-chefe da Casa Civil de Cavaco volta a cargos partidários 23 anos depois de ter sido secretário-geral do PSD.

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José Manuel Nunes Liberato, secretário-geral do PSD com Cavaco Silva e, depois, chefe da Casa Civil do Presidente Cavaco, volta a cargos partidários no PSD.

Faz na segunda-feira 23 anos que Nunes Liberato deixou de ser secretário-geral do PSD. Seguiu-se uma carreira europeia, em que chegou, por concurso internacional, a diretor de Políticas Comuns.

Regressou a Portugal para ser chefe da Casa Civil do Presidente da República Cavaco Silva. Volta, agora, a cargos partidários no PSD, para presidir ao Conselho Nacional de Jurisdição, o órgão que fiscaliza a vida interna do partido.

Como é regressar aos órgãos de direção do partido 23 anos depois?

Gosto de dar a minha contribuição para um projeto em que, evidentemente, acredito, sob a liderança do dr. Rui Rio, num lugar de responsabilidade. Sinto um apelo muito grande para dar esta contribuição.

Depois de ser chefe da Casa Civil do Presidente da República, como vai ser diferente esta contribuição para a vida política?

É sempre diferente porque vamos evoluindo ao longo da vida. É uma participação que tem de ser adequada ao meu passado, mas também à contribuição que quero dar para o partido. O Conselho de Jurisdição parece-me ser o local ideal para dar essa contribuição.

Vai ser um fiscalizador do partido, já que são essas as competências do Conselho de Jurisdição?

Não quero anunciar intenções fiscalizadoras. Serão as competências do Conselho de Jurisdição que, naturalmente, cumprirei com rigor.

Como são as suas expectativas para a liderança de Rui Rio? Acha que será um líder de transição ou tem condições para manter o PSD como partido de poder?

Claro que não é uma gestão de transição. De maneira nenhuma. O dr. Rui Rio será o candidato a primeiro-ministro de Portugal, vai lutar pelas suas ideias. Farei tudo para que seja vencedor e que o PSD seja escolhido pelo povo português. Isso, evidentemente, depende do povo.

O objetivo deve ser as eleições legislativas de 2019?

Com certeza. Em termos de calendário, é talvez a eleição mais importante que temos à nossa frente Mas não podemos esquecer as autárquicas, que precisam de um trabalho de fundo muito permanente e cuidadoso, e, daí, o dr. Rui rio ter anunciado que é preciso começar a preparar as autárquicas de 2021.

Vai ser um ‘homem de mão" de Rui Rio’?

"Homem de mão" não serei com certeza, mas estarei sempre à mão para aquilo que ele precisar.

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  • tony
    12 jan, 2020 Loures 00:10
    Nunes Liberato, sempre foste um lambe botas sem dureza na espinal nem intransponibiidade do esfíncter!

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