10 jan, 2018 - 16:25
Uma empresa norte-americana de buscas poderá vir a facturar 70 milhões de dólares (aproximadamente 59 milhões de euros) por 90 dias de trabalho, caso venha a encontrar destroços ou as caixas negras do voo MH370.
O avião da Malaysia Airlines desapareceu sem deixar rasto em Março de 2014 quando realizava a ligação entre Kuala Lumpur e Pequim, com 239 pessoas a bordo. E agora, praticamente quatro anos depois da tragédia, o país faz mais uma tentativa de resolver um dos maiores mistérios da aviação dos últimos tempos.
O acordo que o governo da Malásia assinou com a empresa Ocean Infinity inclui uma cláusula de "pagamento contra resultados", o que significa que só haverá lugar a pagamento se forem encontrados destroços do avião num período de 90 dias, a contar desde o início das buscas.
A embarcação "The Seabed Constructor" vai realizar buscas no fundo do oceano, numa área de 23 mil quilómetros quadrados, com uma equipa de 65 pessoas apoiada por dois membros da marinha da Malásia.
O navio saiu de Durban, na África do Sul, na semana passada, e as previsões indicam que chegará à área das buscas no Oceano Índico do Sul, no próximo dia 17 de Janeiro. As buscas no fundo do mar vão ser realizadas por "drones" equipados com câmaras, sonares e sensores de alta tecnologia.
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