21 nov, 2017 - 23:26
O presidente executivo da Uber revelou esta terça-feira que os dados de 57 milhões de clientes e motoristas em todo o mundo foram pirateados no final de 2016.
Entre os 57 milhões de utilizadores estão 600 mil motoristas, cujos nomes e número de carta de condução ficaram nas mãos dos “hackers”.
Os nomes dos utilizadores, bem como os respectivos endereços electrónicos e números de telemóvel também foram obtidos pelos piratas, indicou Dara Khosrowshahi, em comunicado.
A Uber pagou cerca de 85 mil euros aos piratas informáticos para eliminarem a informação dos clientes e motoristas, segundo a Bloomberg.
"Nada disto devia ter acontecido"
“Apesar de não termos detectado provas de fraude ou de utilização indevida [de dados] relacionados com o incidente, estamos a monitorizar as contas afectadas que estão assinaladas para protecção adicional contra fraudes”, explica Dara Khosrowshahi.
“Nada disto devia ter acontecido e não vamos inventar desculpas”, acrescentou o responsável da Uber.
Dara Khosrowshahi diz que não pode apagar o
que aconteceu e, em nome de todos os empregados da Uber, promete que a empresa
vai aprender com os seus erros.
O anterior presidente executivo da multinacional Travis Kalanick estava a par da quebra de segurança, mas só agora é que o incidente foi revelado.
A Uber é uma plataforma que permite aos clientes chamar um motorista através do telemóvel, uma actividade concorrência aos tradicionais taxis.
[notícia actualizada às 00h25]