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I Liga

E se não houver árbitros? Pode haver futebol?

22 nov, 2017 - 09:37

A esmagadora maioria dos árbitros de primeira categoria pediram dispensa dos jogos do fim-de-semana, alegando falta de condições psicológicas.

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Se não houver retrocesso na intenção dos árbitros de primeira categoria, na intenção de não marcarem presença nos jogos do fim-de-semana, poderão os jogos realizar-se? Além dos árbitros principais, os assistentes também pediram dispensa ao Conselho de Arbitragem, alegando falta de condições psicológicas, devido ao ambiente tenso que se vive no futebol nacional promovido, principalmente, pelos responsáveis de Benfica, FC Porto e Sporting.

Sem árbitros, ou com apenas três, dos 22, disponíveis, sem os 44 assistentes e sem os dez estagiários o video-árbitro deverá ficar, automaticamente, desligado. No entanto, os jogos poderão, mesmo assim, realizar-se.

Árbitro na bancada

Num cenário de partidas sem qualquer elemento de arbitragem a primeira medida é recorrer às bancadas. Se houver um árbitro oficial a assistir ao jogo tem como obrigação apitar o encontro. Caso haja mais do que um deverão ser os delegados dos clubes e os capitães a fazer a selecção. Se não houver acordo, a "nomeação" fica a cargo do observador dos árbitros ou de um dirigente federativo que esteja no estádio.

Caso não se encontre nenhum destes responsáveis, o delegado deverá fazer um sorteio para definir qual o árbitro que apitará o desafio.

Jogadores

Se não houver árbitros nas bancadas, a situação passa para as mãos dos delegados dos clubes. Se não houver acordo realiza-se um sorteio para decidir qual dos dois delegados escolhe o árbitro.

O delegado que ganhar o sorteio deverá escolher um jogador da sua equipa ou seleccionar o capitão. O jogo poderá ser, em último caso, apitado por atletas. Além dos árbitros principais, há ainda, no cenário actual, que escolher os assistentes e o quarto árbitro.

Nomeação de árbitros de categoria inferior

Aceitando todos os pedidos de dispensa, o Conselho de Arbitragem poderá nomear juízes de categoria inferior, que apitem nos campeonato organizados pela Federação Portuguesa de Futebol.

Comentários
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  • Nhecos
    23 nov, 2017 Nhecolandia 17:04
    Espero sinceramente que os arbitros que substituam os padres e afins, venham para ficar. Seja lá de onde venham (Estranjeiros, Ministério da Justiça, Nhecolandia, etc). Para estes padres estarem no activo, imagino a quantidade de bons arbitros que ficou pelo caminho. E isto começa nas camadas jovens das competições da FPF/Mendes.
  • casimiro gomes costa
    22 nov, 2017 rio tinto 15:32
    Enfim, muito teria para dizer mas fico-me por poucas palavras para não maçar muito as pessoas do futebol pois as outras não ligam patavina a isto. No meu tempo não ligávamos a questões psicológicas pois o que fazíamos era unicamente por amor a uma causa contudo, tínhamos cuidados relativos perante mentes depravadas e instintos ameaçadores dos agentes desportivos que enfermavam na sua generalidade por falta de educação e respeito pelo seu semelhante, quando hoje se usa a expressão "greve" eu como antigo trabalhador por conta de outrem neste mundo da arbitragem questiono-me sobre tal expressão mas entendo que até seja mesmo chamada de greve pois os senhores árbitros auferem não prémios mas chorudos vencimentos. Não me lembro de tamanha radical posição arbitral, não vou aqui dizer se estou de acordo ou não, claro que se hoje na qualidade de árbitro pelo menos como sempre fiz greve e sempre fui solidário nestas causas também a faria. Uma questão foi aqui colocada e como fui referido os jogos vão ter sempre que se realizar e não tenho dúvidas que vai ser o organismo federativo a resolver tal desiderato pois a não acontecer também não tenho dúvidas que muitos arautos da "desgraça" arbitral, muitos pseudo apitadores e muitos que nunca singraram por falta de qualidades e apetências já estarão a fazer os sacos com os seus equipamento e a escolher o melhor local para lá se dirigirem e então passarem do anonimato á ribalta da arbitragem nacional.
  • RED
    22 nov, 2017 Lisboa 15:11
    Isto só demonstra o quanto estão a ser condicionados...como agora estão debaixo de olho preferem nem apitar...
  • Indignado
    22 nov, 2017 V.N.Gaia 14:52
    O Pedro Guerra e toda a sua diocese resolverá o problema.
  • Atu
    22 nov, 2017 Porto 13:02
    Se não houver árbitros... Pode não haver futebol... E acabar-se o futebol... O que era uma grande ideia, para todos nós descansarmos de tanta estupidez à sua volta.
  • Manuel Teixeira
    22 nov, 2017 Carcavelos 12:50
    PEÇAM AO PEDRO GUERRA SE ELE DISSE-«VAMOS TER OS PADRES QUE ESCOLHEMOS E ORDENAMOS NAS MISSAS QUE CELEBRAMOS SÓ TEMOS É DE REZAR E CANTAR BEM» DEVE TER COM CERTEZA MAIS SACERDOTES PARA AS MISSAS DESDE QUE NÃO SEJAM VERMELHOS NÃO VEJO INCONVENIENTE NENHUM OU ENTÃO PEÇAM A CLASSE DOS PADRES VERMELHOS A APAF DEVEM TER LÁ MUITOS PARA SUBSTITUIR.
  • Nekas
    22 nov, 2017 Lisboa 12:44
    Não se percebe muito bem porque fazem greve,não é por dinheiro,querem ajuizar á vontade para favorecerem os compradores de resultados,isso sim dá grandes álvissaras,se fazem greve contratem árbitros espanhóis,ou outros da união europeia.
  • Jose
    22 nov, 2017 Lisboa 12:43
    Os árbitros vermelhudos andam assustados com as investigações e agora que estão com os calos apertados resolveram fazer greve como forma de pressão.
  • Rui Lopes
    22 nov, 2017 São Domingos de Rana 12:40
    POR MIM PODEM FAZER GREVE TODOS OS FINS DE SEMANA INTERNACIONAIS E SEM SER INTERNACIONAIS FAZEM LÁ TANTA FALTA COMO UMA VIOLA NUM ENTERRO ESTAREM OU NÃO ESTAREM É A MESMA COISA É SÓ CORRUPTOS E PADRES VERMELHOS AINDA MELHOR ERA PEDIREM TODOS A DEMISSÃO SÃO TODOS PADRES VERMELHOS E INCOMPETENTES VENDIDOS ISSO É QUE ERA SERVIÇO FAÇAM GREVE TODOS OS FINS DE SEMANA ERA ÓPTIMO FORA DE VEZ COM AS VIRGENS OFENDIDAS QUE RASGAM AS VESTES.
  • Carlos Reis
    22 nov, 2017 Coimbra 12:30
    Há uns anos houve um árbitro que se negou a arbitrar um jogo entre o Sporting com o Beira-Mar, por discordar das criticas do Sporting, resultado, arbitrou um árbitro chamado da assistência que apitava na 2ª divisão e por aquilo que rezam as crónicas o homem fez um rico trabalho a contento de todos. Alguns árbitros é que criaram este clima de suspeição com atuações bastante acima do desonesto, e agora queixam-se, mas de barriga cheia. Haja vergonha.

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