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SEF vai controlar turistas de cruzeiros antes de chegarem Lisboa

10 nov, 2017 - 12:38

Os inspectores do SEF vão passar a entrar no último porto para permitir que os turistas não percam tempo à chegada a Lisboa.

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O primeiro-ministro anunciou esta sexta-feira que os inspectores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras vão passar a embarcar no último porto antes da acostagem em Lisboa, fazendo logo aí a tramitação de controlo dos passaportes dos turistas de cruzeiros.

"O SEF [Serviço de Estrangeiros e Fronteiras] vai passar a adoptar a prática de ter inspectores embarcados no último porto de origem, de forma a que o controlo se faça ainda a bordo. Isso permitirá aos passageiros já estarem controlados quando acostam em Lisboa", salientou o líder do executivo.

De acordo com António Costa, com esta solução, "a partir do momento em que o barco acoste em Lisboa, os turistas terão todo o tempo disponível para poderem usufruir da cidade, não perdendo tempo em tramitações burocráticas".

António Costa falava após a cerimónia de inauguração do novo terminal de cruzeiros de Lisboa, em Santa Apolónia, numa sessão em que estiveram também presentes o presidente da Câmara da capital, Fernando Medina, a líder do CDS-PP, Assunção Cristas, e os ministros do Mar, Ana Paula Vitorino, da Economia, Caldeira Cabral, e da Administração Interna, Eduardo Cabrita.

Na sua intervenção, de cerca de dez minutos, o primeiro-ministro referiu-se a uma solução considerada inovadora que poderá contribuir para atenuar o problema de falta de inspectores do SEF nas acções de controlo dos passaportes, sobretudo no que se refere aos passageiros provenientes de fora do espaço Schengen da União Europeia.

António Costa agradeceu ao SEF "toda a cooperação" que permitiu a inauguração do novo terminal de cruzeiros de Lisboa - uma obra do arquitecto Carrilho da Graça, cujo projecto representou um investimento de 23 milhões de euros - mas também "o passo inovador dado que agilizará toda a tramitação dos turistas provenientes fora do espaço Schengen" da União Europeia.

"Este é um bom exemplo de como a inovação é sempre possível e necessária", acrescentou, numa alusão ao objectivo de melhores práticas na administração pública portuguesa.

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